A tecnologia que tem gerado burburinho no setor de inteligência artificial (IA) esta semana é a DeepSeek, uma plataforma que promete redefinir as interações humanas com assistentes virtuais. O diferencial da DeepSeek está em sua capacidade de oferecer respostas com maior profundidade e precisão contextual. Isso a coloca como concorrente direta do ChatGPT, da OpenAI, e outros modelos já consolidados no mercado.
Especialistas atribuem o sucesso da DeepSeek à sua abordagem inovadora em linguagem natural e personalização de respostas. A nova ferramenta já começou a ser utilizada em setores como atendimento ao cliente e educação, enquanto empresas estão ansiosas para explorar suas funcionalidades.
Otimismo com IA aumenta, segundo a Google
Enquanto a DeepSeek ganha espaço, a Google trouxe uma visão otimista sobre o impacto da inteligência artificial. Um estudo divulgado pela empresa neste mês apontou que, à medida que o uso de IA cresce, aumenta também a confiança das pessoas na tecnologia.
A pesquisa analisou dados globais e revelou que 65% dos entrevistados relataram uma visão mais positiva sobre IA após usá-la regularmente, destacando sua eficiência em tarefas cotidianas. O levantamento também mostrou que a confiança na IA é mais forte em países em desenvolvimento, onde 72% das pessoas acreditam que a tecnologia pode transformar positivamente suas vidas, comparado a 55% em países desenvolvidos.
Além disso, a Google identificou que setores como saúde e educação se beneficiam diretamente da adoção de ferramentas de IA, com 85% dos profissionais de saúde entrevistados considerando a tecnologia indispensável em suas práticas diárias.
Cuidado e moderação no uso da IA
Apesar do otimismo destacado pela pesquisa da Google, especialistas alertam sobre os riscos do uso excessivo ou desregulado de tecnologias baseadas em IA. Um estudo publicado em novembro de 2023 pela Agência Brasil trouxe um panorama equilibrado sobre os benefícios e perigos da inteligência artificial.
Cientistas apontaram que, embora a IA traga avanços notáveis, há preocupações sobre privacidade de dados, dependência tecnológica e desigualdades sociais exacerbadas pela adoção indiscriminada da tecnologia. O relatório reforça que o desenvolvimento e o uso de IA devem seguir diretrizes éticas rigorosas, priorizando a transparência e a segurança.