segunda-feira, 14 de abril de 2025

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Como em "Homem de Ferro": novo holograma pode ser tocado; vídeo

Reprodução/Public University of Navarra

Um carro 3D é agarrado e rodado por um utilizador.

Engenheiros espanhóis criaram o primeiro holograma com o qual é possível interagir fisicamente. A  inovação, apresentada em um artigo publicado na Open Science, mostra as telas volumétricas que permitem tocar objetos virtuais com as mãos. 

Em um vídeo publicado no YouTube, é possível ver como a tecnologia funciona. Nos comentários, alguns entusiastas comparam o registro com aquela cena do filme Homem de Ferro 2 (2010), em que Tony Stark manipula os hologramas.

Assista:

Batizado de FlexiVol, o sistema pode ser o início de interações muito mais dinâmicas com gráficos tridimensionais. “Estamos acostumados a usar os dedos para arrastar, clicar e interagir com a tela do celular. Nosso objetivo foi trazer essa mesma experiência para o mundo 3D”, explicou Asier Marzo, professor da Universidade Pública de Navarra e líder do projeto.

Qual o diferencial?

Para entender a nova tecnologia, é preciso compreender o que são os difusores. São superfícies que vibram em altíssima velocidade e nas quais milhares de imagens são projetadas em sequência e em diferentes profundidades. Essa vibração rápida cria a ilusão de um objeto tridimensional no espaço.

Tradicionalmente, esses difusores são feitos de materiais rígidos, que não podem ser tocados, tanto por sua fragilidade quanto pelo alto risco de acidentes devido à velocidade da vibração.

No FlexiVol, os engenheiros substituíram esses materiais por tiras difusoras elásticas. É essa diferença que permite ao usuário tocar, pressionar e até interagir com os hologramas sem comprometer a integridade do aparelho ou da imagem.

Aplicações futuras

Mesmo que ainda esteja em fase inicial, a ideia é que, no futuro mais próximo, a tecnologia permita aos usuários manipular hologramas a partir de gestos que fazemos em smartphones e tablets no dia a dia, como girar, dar zoom e “beliscar as imagens”.

“Os displays estão presentes em quase todos os aspectos da nossa vida: para trabalhar, estudar ou se entreter. Ter gráficos tridimensionais que podem ser manipulados diretamente pode ser muito útil em áreas como a educação, por exemplo, para visualizar e montar as peças de um motor”, afirmaram os pesquisadores.

tecnologia.ig.com.br

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