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Chatbot de IA vai deixar você falar com o seu “eu do futuro”

Bruno De Blasi

Chatbot de IA vai deixar você falar com o seu “eu do futuro”

Já pensou em conversar com o seu “eu do futuro”? Essa é a proposta de um projeto do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos, que resultou no desenvolvimento de um chatbot
que cria uma versão potencial do seu futuro eu a partir de uma inteligência artificial.

O projeto intitulado Future
You é fruto de uma ampla equipe que inclui integrantes do MIT e de outras instituições. Segundo o site da universidade estadunidense, a iniciativa é inspirada em estudos que mostram como o aumento da “autocontinuidade futura” pode influenciar positivamente áreas como comportamento, desempenho acadêmico e saúde mental.

“Nossa plataforma de bate-papo interativa baseada na web busca ajudar os usuários a desenvolver pensamentos e comportamentos de longo prazo, fortalecendo seu relacionamento com uma versão identificável, porém virtual, de seu futuro”, concluíram os pesquisadores.


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Chatbot utiliza GPT-3.5

Todo esse processo é oferecido através de um chatbot que utiliza recursos de IA generativa para montar o diálogo. Para isso, antes de acessar a plataforma, é necessário responder a um questionário com detalhes pessoais para o sistema avaliar os objetivos futuros e as qualidades pessoais do utilizador.

Segundo o jornal Guardian, que conversou com o pesquisador Pat Pataranutaporn, o chatbot utiliza o modelo de linguagem
GPT-3.5, da OpenAI, para movimentar as perguntas e respostas da ferramenta. Contudo, nos testes realizados pelo Canaltech
nesta segunda-feira (24), o Future You ainda não está liberado para uso geral e não há qualquer previsão de data para isso acontecer.

Não é profecia

Outros detalhes foram compartilhados pelos pesquisadores no site do MIT. Ainda de acordo com a descrição do projeto, a tecnologia
armazena os dados inseridos na plataforma para serem utilizados “anonimamente para fins de pesquisa”.

A equipe também ressalta que o modelo de linguagem não cria uma profecia, mas sim “uma narrativa de uma versão potencial do futuro gerada a partir de um modelo em linguagem ampla que foi personalizado em suas respostas iniciais à pesquisa”.

Leia a matéria no Canaltech
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