O Google
começou a encerrar a opção de rolagem infinita (também conhecida como rolagem contínua) nos resultados da Busca, recurso lançado em 2021 nos celulares e 2022 no desktop. Isso quer dizer que, ao final da primeira página da pesquisa, você voltará a ver botões no rodapé para as páginas seguintes.

Primeiro no desktop

De acordo com o site Search Engine Land, que alega ter recebido a info de um porta-voz do Google, a função de rolagem contínua começou a ser descontinuada na terça-feira (25) na versão de desktop do buscador, enquanto que nos celulares e tablets, a opção será desativada a partir de julho — no Brasil, o recurso ainda está disponível.

Com a mudança, além de não poder mais descer a página infinitamente para conferir os resultados da pesquisa, o botão de “Próximo” vai dar as caras nos computadores e o de “Mais resultados”, nos dispositivos móveis.

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O porta-voz do Google teria dito que a alteração visa permitir mais rapidez por parte da empresa em vez de carregar automaticamente os resultados que os usuários não solicitaram explicitamente. Além disso, a Gigante de Buscas teria descoberto que carregar mais resultados automaticamente não levava a uma satisfação significativamente maior da pessoa.

O Canaltech
entrou em contato com o Google para saber mais sobre a situação e atualiza a matéria caso haja retorno.

Google é acostumado a “matar” produtos

Essa não é a primeira vez que o Google encerra um produto ou serviço pouco tempo depois do lançamento, algo que não apenas virou rotina nos corredores da Big Tech, como também se tornou motivo de piada entre os entusiastas de tecnologia
— é o bom e velho “se colar colou”.

Recentemente, a companhia “matou” o Google Podcasts
, plataforma específica para esse tipo de conteúdo lançada em 2018. Antes disso, a rede social Google Buzz durou pouco mais de um ano e morreu para dar vida ao Google+, mas que também ficou pelo caminho em 2019.

São tantos produtos e serviços aniquilados pela empresa, que o Canaltech
reuniu alguns exemplos em um só lugar para homenagear o cemitério do Google
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Leia a matéria no Canaltech
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