Vamos combinar que Batman tem a melhor galeria de vilões entre todos os super-heróis, mas que também conta com os mais cafonas, mequetrefes e deprimentes bandidinhos de churrasco de final de semana. E, para o bem da tragicomédia involuntária que envolve plot twists de escritores que procuram bandidos em revistas mofadas para “chocar” os leitores, alguns artista exploram figuras obsoletas para compor seus arcos criativos.

Atenção para spoilers de Detective Comics #1085!

Ultimamente, Bruce Wayne
tem enfrentado uma família moralmente questionável que reclama uma posição mais relevante e tem um nome que lembra festinhas indecentes com muita gente mal-intencionada. Os Orghams, que no passado tiveram alguma relevância entre os grupos que formaram a hierarquia de poder na cidade, claro, querem neutralizar Batman.

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Em Detective Comics #1085
, lançado recentemente, Batman se prepara para enfrentar a Família Orgham depois que seus integrantes o expulsaram de Gotham e quase acabaram com sua vida. E aí é que vem a ajuda de um lugar inesperado, rastejando pelos cantos esquecidos do Universo DC.

Mas espera um pouco, antes de julgarmos Wayne, ele tem suas razões para isso: ultimamente ele anda abusando do limite no banco porque o Coringa tirou toda a grana de seu rival, e, em seguida, Vandal Savage se apoderou das propriedades de Batman. Para completar, o herói andou meio doidão com a mente comprometida por uma persona vilanesca e queimou o filme com seus aliados da BatFamília
.

Ou seja, os tempos são de medidas mais limitadas e “alternativas”, então, Batman tem que se virar com o que tem para hoje. Que fase.

Batman recruta um maestro maluco — é sério

Pois então, depois de lobotomizar o ex-Robin Jason Todd e levar uma surra humilhante de Dick Grayson, Wayne também completou seu degradê moral vandalizando a intimidade que tinha com a Mulher-Gato.

E, embora a ameaça seja grande, o Homem-Morcego ainda tem vergonha na cara o suficiente para não incomodar os amigos chateados nesse momento e recruta um vilão tão obscuro que nem mesmo o fã que lembra admitiria o constrangimento de dizer que conhece.

Payne Cardine, também conhecido como Maestro, fez sua primeira aparição em Batman #149
, em 1962, e passou a usar seu talento para a música para cometer crimes só porque não tem estrutura para lidar com quem não gosta de suas composições bocejantes. E o pior é que sua inclinação bandida também era bem fraca, tanto que Batman e Robin terminaram suas atividades em pouco tempo.

E, para justificar o retorno de Cardine, você terá que lidar com o fato de demônios da estirpe Azmer, controlados pela família Orgham por meio de uma caixa de música, tenham obtendo conseguido possuir a alma dos cidadãos, inclusive Batman.

O plano de Batman é usar o músico para compor uma peça que colocará os Azmer de volta para dormir por meio da engenharia reversa das escalas e notas que os Orghams usaram para controlar a ameaça infernal. Em troca, Wayne oferece ao Maestro a liberdade da prisão.

Ainda veremos no que vai resultar essa parceria tosca, enquanto isso vamos observando o Homem-Morcego tendo que apelar para seus recursos mais vergonhosos para sair de vencer mais uma ameaça.

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