quarta-feira, 3 de julho de 2024
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Batman admite o bem que o Coringa fez a Gotham e ao mundo

André Mello

Batman admite o bem que o Coringa fez a Gotham e ao mundo

A eterna treta entre Batman e Coringa já trouxe muita tragédia para a população de Gotham City, levantando várias vezes a discussão sobre como o Cavaleiro das Trevas poderia ter facilmente dado um jeito no palhaço e resolver um problemão para a cidade. Porém, aos olhos do Homem-Morcego, o Príncipe Palhaço do Crime fez algo muito bom não só para Gotham City, mas para todo o mundo.

Atenção para spoilers de Batman: The Brave and the Bold #13!

Em uma história “alternativa” dentro da edição lançada no final de maio, o Coringa é preso mais uma vez enquanto fazia arruaça por Gotham City. Enquanto o Batman segue com seu velho papinho de nunca matar o vilão, seguindo o ciclo de loucura em que ele é preso, foge e volta a ameaçar todo mundo novamente, uma pessoa aleatória surge e dá um tiro na cabeça do palhaço, acabando com a sua vida na hora!

Aquilo que surpreendentemente demorou anos para acontecer, já que o Coringa não é à prova de balas
, se torna uma realidade e o Batman vive em um mundo sem o seu maior vilão. Nesse momento, o Homem-Morcego fez um inesperado elogio ao Bobo, ao Palhaço, ao eterno Joker.


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Conversando com o assassino do vilão, enquanto o leva para as autoridades, o Batman leva na cara que isso foi feito para finalmente libertá-lo desse ciclo sem fim de prisão e fuga do Coringa em que, no fim das contas, as pessoas comuns é quem sempre pagavam com suas vidas. Então, o Cavaleiro das Trevas faz um elogio que, na verdade, é um enorme “olha como eu sou bom” velado.

“Ele me tirou da zona de conforto. Me fez melhor.”

Para o Batman, o Coringa o tornava um herói melhor para o mundo. O Homem-Morcego chega a ser questionado sobre isso, pois parece que ele amava o vilão. “Quem poderia amar um louco?”, pergunta o herói. “Outro louco”.

Nos momentos finais, Batman ainda visita o corpo do Coringa no necrotério, se despedindo com um “obrigado”.

Uma relação de amor e ódio

Desde os tempos mais primórdios, o relacionamento entre Batman e Coringa acaba se tornando o centro dos embates entre o herói e o vilão. Em várias tramas, o Príncipe Palhaço do Crime realiza seus atos caóticos exatamente para chamar atenção do Homem-Morcego, servindo como alguém necessário para a existência do herói em Gotham City.

No cinema, isso foi abordado de maneira incrível em Batman: O Cavaleiro das Trevas
, em que o vilão, interpretado por Heath Ledger, fala com todas as letras que não deseja matar o Batman, pois acredita que ele o completa. Simplesmente roubar mafiosos ou matar policiais “não tem graça”, mas o Homem-Morcego sempre torna tudo mais interessante.

Do lado do herói, o seu código de honra, que o impede de matar os vilões, acreditando de alguma forma que eles possam ser reabilitados, cria o ciclo perfeito para o caos sempre tomar conta da cidade, com um chamando a atenção do outro. Um fazendo com que o outro seja ainda melhor no que faz. Infelizmente, isso causa milhares de mortes ao longo dos anos, presos no jogo macabro entre os dois.

Em outras histórias, existe até mesmo uma espécie de admiração e vontade de fazer parte da vida um do outro. Em Batman: O Último Cavaleiro da Terra
, uma estranha graphic novel em que mostra o Homem Morcego em um futuro pós-apocalíptico em que carrega a cabeça do Coringa como seu companheiro, o palhaço chega a expressar a vontade de ser o próximo Robin. Na animação
LEGO
Batman

, essa relação de dependência entre os dois é levada a outro nível.

No fim, a ideia de um precisar do outro vai se tornando cada vez mais firme dentro das histórias da DC Comics.

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.

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