quarta-feira, 3 de setembro de 2025

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Bateria nuclear pode funcionar por 50 anos sem recarga

Bateria nuclear pode funcionar por 50 anos sem recarga
Fidel Forato

Bateria nuclear pode funcionar por 50 anos sem recarga

Nesta semana, a startup chinesa Betavolt Technology anunciou a criação de uma bateria nuclear, também conhecida como baterias atômica, para o uso em dispositivos do dia a dia. O interessante é que a carga pode durar aproximadamente 50 anos.

Já pensou no que isso pode significar se for implementada nos aparelhos celulares? Seria o fim definitivo dos carregadores USB-C, já que os dispositivos não precisariam mais de recargas. Além disso, ninguém nunca mais poderia dar a desculpa de que ficou sem bateria e não pode responder uma mensagem.

Hoje, já existem alguns dispositivos que utilizam a energia obtida a partir do decaimento de um isótopo radioativo para gerar eletricidade, como propõe a bateria chinesa. No entanto, os custos são bem altos, o que limita o uso.


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Por exemplo, dispositivos médicos, como marcapassos
, podem usar essa estratégia — para entender, a bateria de um marcapasso pode durar cerca de 10 anos. Aparelhos presentes em aeronaves espaciais ou em estações científicas remotas também podem usá-los.

Bateria nuclear sem recarga

Conforme descreve o anúncio, a bateria nuclear carrega um isótopo
de níquel em decomposição (níquel-63), além de possuir camadas semicondutoras compostas por diamante sintético. O produto tem a forma de um pequeno retângulo, medindo 15 x 15 x 5 mm, o que é menor que uma moeda convencional.

O primeiro modelo da Betavolt, apelidado como BV100, consegue produzir cerca de 100 microwatts de eletricidade. Até 2025, a proposta é aumentar essa produção para 1 watt. Enquanto isso não acontece, é possível combinar diferentes baterias para obter mais energia.

Nos testes, a bateria atômica demonstrou ser segura. Também é resistente a temperaturas extremas, de -60 °C a 120 °C. Diante dessas premissas, a expectativa é que, nos próximos anos, o invento se popularize, sendo usado em uma vasta gama de dispositivos que não precisarão mais ser recarregados.

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.

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