Enquanto grandes empresas ocidentais como Google
, Spotify
e Netflix
não demonstraram interesse em investir no desenvolvimento de aplicativos para o Apple Vision Pro
, parece que a maior empresa de tecnologia
da China está se preparando para oferecer suporte a alguns dos seus principais apps ao headset
de realidade mista da Apple
já no lançamento.

A Tencent, maior empresa de jogos, streaming
e mídias sociais da China, “concordou em disponibilizar alguns dos seus mais importantes aplicativos” para o Apple Vision Pro, segundo fontes disseram ao The Information
.

Tal alegação sugere que a Apple teria fechado um acordo ou parceria com a Tencent para atrair mais olhares ao lançamento do produto na China. Algo semelhante — e de menor escala — foi feito com a Disney
, que trouxe aplicativos de streaming imersivos ao headset
pouco depois do lançamento.

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“Sem a contribuição da Tencent, a Apple iria sofrer um desafio ainda maior para promover o Vision Pro na China”, destaca o artigo, citando que o país é o segundo maior mercado da Apple em lucro após os Estados Unidos.

Embora não esteja claro quais aplicativos serão lançados com o Vision Pro na China, podemos esperar que a Tencent esteja adaptando versões do iPhone e do iPad de aplicativos como o WeChat (um “super app” com mais de 1 bilhão de usuários ativos mensais) e o QQ (serviço de mensagens instantâneas), além de plataformas de streaming como o Tencent Music e o Tencent Video.

Como forma de desacelerar a acentuada queda na venda dos iPhones, a Apple também deve lançar ainda este ano na China aplicativos como o Apple TV Plus, Fitness Plus e Arcade.

Além disso, rumores apontam que a Apple trabalha com a Baidu para levar a IA generativa à versão chinesa do iOS 18
, uma vez que o país não permite uso de plataformas estrangeiras como as do Google e OpenAI.

O Apple Vision Pro ainda está disponível com exclusividade nos Estados Unidos desde o início de fevereiro. Mesmo assim, o Canaltech já possui um vídeo completo
detalhando as principais características do produto.

Leia a matéria no Canaltech
.

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