Após o Apple Watch
ter tido suas vendas paralisadas nos Estados Unidos há poucos dias, a decisão foi revertida temporariamente na Corte de Recursos do país. Isso significa que a marca pode voltar a comercializar os relógios, sem mudanças na sua tecnologia de monitoramento de oxigênio no sangue.
A Maçã precisou paralisar a venda dos smartwatches por conta de uma disputa de patentes com a empresa de saúde Masimo,
que a acusou de roubar suas tecnologias após as duas marcas terem feito reuniões com o suposto objetivo de formar uma parceria.
Contudo, o retorno das vendas já tem data para acabar, já que o recurso é válido apenas até o dia 10 de janeiro de 2024.
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Mesmo assim, a Apple
poderá retomar a comercialização dos relógios em época de festas, ainda que o Natal já tenha passado. Além disso, a marca ganha um tempo a mais para tentar resolver a disputa de patentes com a Masimo.
Uma atualização de software promete alterar a forma de funcionamento e exibição de informações relacionadas ao oxigênio no sangue, com o objetivo de adequar os relógios e distanciá-los do que é descrito nas patentes. Contudo, representantes da Masimo já apontaram que isso não seria suficiente, e mudanças de hardware seriam necessárias.
O que acontece depois
Em 12 de janeiro, o governo dos EUA deve decidir se as vendas serão liberadas de forma definitiva, ou se o banimento retornará. Anteriormente, o governo Biden não usou seu poder de veto para barrar a decisão
de tirar o Apple Watch das prateleiras, nos 60 dias que teve para isso.
Ao mesmo tempo, a Apple solicitou uma suspensão total do processo à International Trade Comission (ITC), que determinou a paralisação das vendas.
Uma decisão relacionada a este tópico é esperada para o dia 10 de janeiro.
Até o momento, os modelos Apple Watch Ultra 2 e Series 9
permanecem como “indisponíveis” na loja oficial da Apple. Porém, a listagem pode sofrer alterações ao longo das próximas horas.
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