segunda-feira, 20 de maio de 2024
Campo Grande
18°C

Rádio SOUCG

Animação mostra formação de possível próximo supercontinente

Augusto Dala Costa

Animação mostra formação de possível próximo supercontinente

As placas tectônicas
foram propostas há pouco mais de 100 anos, em 1912, e os movimentos da crosta explicados apenas na década de 1960 — mesmo assim, há muito o que discutir sobre os supercontinentes do passado, como a Pangeia, e os que virão no futuro.

Com o advento de mais dados e tecnologias para obtê-los, como ecolocalizadores e magnetômetros, modelos da tectônica de placas
são atualizados e criados todos os anos. Um deles veio da equipe científica da Advancing Earth and Space Sciences (Ciências do Avanço da Terra e do Espaço, em tradução livre), órgão da União Americana de Geofísica.

O produto desse trabalho, focado no efeito das placas tectônicas
nas marés mundiais, gerou uma previsão para um possível supercontinente do futuro — chamado Pangea Proxima — apenas uma entre muitas, já que propostas diferentes sugerem a organização continental chamada Amásia
, e outras, Pangea Ultima.


Feedly: assine nosso feed RSS
e não perca nenhum conteúdo do Canaltech em seu agregador de notícias favorito.

Supercontinentes e o mundo de hoje

Como são previsões e cálculos sempre em movimento, simulações como esta não se propõem a ser a palavra final sobre o tema — na verdade, dizem mais respeito ao mundo de hoje do que o mundo do futuro.

Entender as dinâmicas das placas tectônicas nos permite saber mais sobre o clima da terra, seus oceanos e até mesmo a evolução da vida na Terra
, segundo o oceanógrafo Mattias Green, criador da animação que simula o futuro das placas.

No caso do estudo que trata da projeção, foram descobertas evidências de que o planeta está com uma energia de maré
muito alta, que deverá durar ao menos 20 milhões de anos.

Durante a formação do próximo supercontinente, as bacias oceânicas formarão um único e enorme corpo d’água, que terá energia de maré baixa. Isso dará origem a ondas menores e uma menor mistura de nutrientes, podendo privar o oceano de oxigênio e, portanto, diminuindo a presença de vida nele.

Leia a matéria no Canaltech
.

Trending no Canaltech:

Fonte

Enquete

O que falta para o centro de Campo Grande ter mais movimento?

Últimas