Ao todo, serão ofertadas 34 vagas distribuídas entre as categorias agricultura familiar, povos originários e comunidades tradicionais, alimentação regional, plantas medicinais e não convencionais, artesanato, economia criativa, além de categorias específicas para estudantes com CadÚnico e servidores da Universidade.
“Esse espaço para comercialização é de extrema importância para os produtores. Mas, mais do que isso, o Mercado Escola pode apoiar esses produtores com capacitação em diferentes áreas, acesso a serviços e tecnologias desenvolvidas pela UFMS, auxílio no acesso a mercados formais, suporte e acompanhamento técnico para o desenvolvimento e prosperidade de projetos inovadores e empreendimentos de base familiar”, explica a coordenadora do Mercado Escola, Aline Gomes.
As atividades de comercialização ocorrerão semanalmente às quintas-feiras, das 10h30 às 18h30, no Mercado Escola, localizado no setor 1 da Cidade Universitária, ao lado do Ginásio Moreninho. Os selecionados terão acesso a espaços estruturados para expor seus produtos pelo período de 12 meses, além de participar de ações de formação e qualificação oferecidas pelo próprio Mercado Escola e por instituições parceiras.
Segundo a coordenadora do projeto, os critérios para a seleção foram pensados para valorizar a agricultura familiar, a inovação de base regional, os biomas e a cultura sul-mato-grossense. “Fatores como cadastro da agricultura familiar, uso de ingredientes/matérias-primas da agricultura familiar, da sociobiodiversidade ou da economia circular, pontuação para produtos com identidade regional ou tradicionais, foram utilizados para refletir o papel do Mercado Escola na valorização da cultura regional e promoção do desenvolvimento sustentável em Mato Grosso do Sul”, detalha.
“Estamos muito animados e engajados para esta nova etapa do Mercado Escola, que foi cuidadosamente planejada e validada com o Conselho Consultivo do Mercado Escola. Vai ser uma alegria receber a comunidade universitária e a população campo-grandense no Mercado Escola. Desejamos que as pessoas façam desse espaço um local de encontro e trocas, que as pessoas tenham oportunidade de conhecer a história que carrega cada um dos produtos que estiverem sendo comercializados e que os produtores sejam protagonistas naquele espaço, que foi feito e pensado para eles”.