08.12.2025 · 5:01 · Vereadora Luiza Ribeiro
A Câmara Municipal de Campo Grande realiza nesta quarta-feira (10), no Plenarinho da Casa, uma Audiência Pública para discutir a realidade das famílias do Residencial Athenas II, conhecido como Carandiru. A iniciativa é conduzida pela vereadora Luiza Ribeiro (PT), presidente da Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, de Cidadania e Direitos Humanos, com apoio da Comissão Permanente de Segurança Pública.
A audiência busca dar voz à comunidade e construir encaminhamentos concretos que garantam direitos, segurança pública, regularização imobiliária e alternativas de moradia digna às famílias que vivem há anos em situação de vulnerabilidade. O território enfrenta problemas graves como violência, tráfico de drogas, furtos, conflitos internos, iluminação precária e ausência de presença institucional, além da falta de regularização fundiária, o que mantém moradores sob risco constante de despejo.
Para Luiza Ribeiro, a audiência representa um passo essencial para romper décadas de insegurança e indefinição. “Estamos ouvindo quem vive a realidade na pele. Nosso objetivo é reunir Poder Público, órgãos de justiça e moradores para construir soluções efetivas, garantindo direito à moradia, segurança e dignidade. Não podemos permitir que essa situação continue por mais décadas”, afirma.
Durante o encontro, serão apresentados o diagnóstico da situação do residencial, posições institucionais e possibilidades jurídicas que envolvem titulação, reassentamento ou outras alternativas habitacionais, conforme a legislação. Ao final, serão definidos encaminhamentos formais com responsabilidades e prazos para acompanhamento.
A audiência também marcará o lançamento da Frente Parlamentar Pelas Favelas, mecanismo permanente de acompanhamento e articulação para territórios vulnerabilizados na Capital.
Entre os convidados que compõem a mesa estão representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Amhasf, Agehab, Secretaria de Assistência Social, Solurb, Energisa, Águas Guariroba, Sisep, lideranças comunitárias e moradores. O público-alvo inclui famílias do Athenas II, órgãos públicos, movimentos de moradia, conselhos e instituições envolvidas com direitos humanos e habitação.








