segunda-feira, 21 de julho de 2025

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Vereadora Luiza e entidades protestam pela revitalização e reabertura do Horto Florestal

21.07.2025 · 11:05 · Vereadora Luiza Ribeiro

No último sábado (19), a vereadora Luiza Ribeiro (PT) realizou o Ato Público de Protesto pela Revitalização e Reabertura do Horto Florestal Antônio de Albuquerque, em Campo Grande. A mobilização reuniu cerca de 50 pessoas em frente ao parque, com o objetivo de denunciar o abandono do espaço e cobrar providências urgentes do poder público.

O ato teve início com uma passarinhada, guiada pelo Fábio e pela Cecília, do Instituto Mamede. A atividade de observação de aves revelou a riqueza ambiental da área: foram identificadas 21 espécies diferentes durante a manhã. O Horto é considerado um verdadeiro hotspot de biodiversidade e, por força de uma lei de autoria da própria vereadora Luiza, Campo Grande é oficialmente reconhecida como a Capital do Turismo de Observação de Aves.

Após esse momento de conexão com a natureza, os participantes seguiram com a produção de cartazes de protesto e a mobilização popular pela reabertura do Horto — um espaço que deveria estar a serviço da população, mas que, infelizmente, encontra-se fechado há 7 anos. Desde março deste ano, o parque foi novamente interditado para avaliação arbórea, após a queda de uma árvore de grande porte, sem que haja previsão para reabertura.

Frases como “Nossa cidade precisa do Horto”, “Revitaliza Já!” e “O Horto é Nosso” foram estampadas em cartazes e penduradas nas grades do local, em uma ação pacífica que buscou chamar a atenção das autoridades e da sociedade para a importância do espaço.

“É um espaço histórico, importante, cultural, ambiental, também de lazer e de esporte. É super bem localizado, uma área enorme com vários serviços, inclusive de biblioteca — sendo uma das bibliotecas com o acervo mais importante que nós temos em nossa cidade”, destacou a vereadora Luiza durante o ato.

Ela defende a realização de uma reunião com a prefeita Adriane Lopes, além de instituições como o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, e parlamentares como Camila Jara e Vander Loubet, em busca de soluções efetivas para o futuro do Horto. “A única coisa que não dá é aceitar uma placa de ‘interditado por tempo indeterminado’. A cidade precisa reagir”, afirma Luiza.

Estiveram presentes ambientalistas, moradores da região central, estudantes, arquitetos, historiadores, além de representantes de instituições como o IPHAN, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul e a Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas.

O ato evidenciou o desejo coletivo de ver o Horto Florestal vivo e ativo novamente. No entanto, no dia seguinte ao protesto, os cartazes fixados nas grades do parque foram retirados, gesto que, segundo a vereadora, representa a intolerância com a livre manifestação da sociedade civil organizada.

“Nós não vamos recuar. O Horto é da cidade. E a cidade quer o Horto de volta”, finaliza Luiza Ribeiro.

Paulo Victor

Assessoria de Imprensa da Vereadora

camara.ms.gov.br

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