03.06.2025 · 3:18 · Vereador Dr. Lívio
Nesta segunda-feira (2), foi concluída a segunda fase dos trabalhos da CPI do Transporte Coletivo, presidida pelo vereador Dr. Lívio. A etapa foi marcada pelos depoimentos de servidores da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) e da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), encerrando-se com os depoimentos de Luciano Assis Silva, atual Diretor de Estudos Econômico-financeiros da Agereg, e Renato Assis Coutinho, ex-diretor do órgão.
Durante a oitiva, o vereador Dr. Lívio questionou os depoentes sobre as divergências entre dois laudos periciais apresentados à Primeira Vara de Fazenda Pública. O primeiro aponta um superávit por parte do Consórcio Guaicurus, enquanto o mais recente laudo indica uma dívida de R$ 377 milhões da Prefeitura com o Consórcio. Ambos os diretores, no entanto, não conseguiram explicar de forma clara a metodologia utilizada na elaboração dos respectivos cálculos e a disparidade nos resultados.
Uma revelação que veio à tona durante os questionamentos da comissão, é que Renato Assis Coutinho é, hoje, prestador de serviços ao Consórcio Guaicurus.
Segundo o presidente da CPI, os trabalhos da Segunda Fase que ouviu 14 testemunhas, já revelam a responsabilidade do Executivo municipal na desestruturação do transporte coletivo da capital, devido às falhas na fiscalização do contrato, confirmando um dos três fatos determinados para a investigação. Nesta fase, também ficou evidenciada as irregularidades relacionadas à idade da frota, com grande parte dos veículos circulando acima do limite permitido pelo contrato e pelos parâmetros mínimos de segurança.
A CPI realizará na próxima quarta-feira (4) uma reunião interna para definir as próximas oitivas. A nova fase, que marca o início da terceira etapa do cronograma, ouvirá atuais e ex-dirigentes do Consórcio Guaicurus.
Por Ascom vereador Dr. Lívio
Foto: Izaías Medeiros