quarta-feira, 8 de maio de 2024
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Soraya é atacada ao defender deputado do PT

A senadora por Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos-MS), tornou-se alvo de ataques nas redes sociais após alegar uma suposta agressão nos corredores do Senado, em Brasília. O episódio ocorreu após a aprovação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro, na quarta, 18.

O princípio de confusão começou quando o celular de um assessor do deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) atingiu a cabeça da senadora após o funcionário receber um tapa na mão dado pelo deputado federal Rogério Correia (PT-MG).

Em resposta, a assessoria de Correia gravou um vídeo ao lado de Soraya, pedindo que ela explicasse sua versão sobre o tumulto. A senadora afirmou que as parlamentares estavam sofrendo agressões, e os deputados formavam uma camada de proteção. O tapa na mão de Correia, segundo Soraya, foi em “legítima defesa de terceiras”. Ela responsabilizou o assessor de Jordy pela confusão, alegando que ele “assumiu o risco” ao se aproximar das parlamentares.

O vídeo gerou repercussão negativa, particularmente de extremistas que a acusam de mudança de posicionamento político desde sua eleição em 2018, quando teria sido associada à onda bolsonarista. Um codinome pejorativo, ‘Soraya Trambique’, passou a circular nas redes, evidenciando a polarização que permeia o cenário político.

Violência Política em Pauta

Nesta quinta-feira (19), o ministro da Justiça, Flávio Dino, esteve com Soraya Thronicke e a presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, Yara Lins dos Santos, para discutir casos de violência política de gênero.

Dino afirmou que há uma “epidemia de violência política de gênero no Brasil” e que desde janeiro tem recebido relatos graves de parlamentares, vereadoras, deputadas e senadoras. Ele destacou a necessidade de investigação por parte da Polícia Federal, mencionando casos recentes de ameaças de ‘estupro corretivo’.

A senadora Soraya levou o caso ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à Procuradoria-Geral da República (PGR).

A PF está investigando o caso, somando-se a dezenas de outras situações que chegaram ao Ministério da Justiça desde janeiro, configurando uma série de crimes relacionados à violência política de gênero.

(*) Com informações do Fato Amazônico.



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