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“O interesse da população não foi colocado em primeiro lugar”, afirma Maicon Nogueira em oitiva de ex-diretor da Agereg

22.05.2025 · 12:13 · Vereador Maicon Nogueira

Nesta quarta-feira (21), foi a vez de ouvir o ex-diretor presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg), Odilon de Oliveira Júnior. O depoente esteve na Câmara Municipal para esclarecimentos e responder às perguntas dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Consórcio Guaicurus, da qual o vereador Maicon Nogueira faz parte.

Durante a oitiva, o vereador Maicon questionou o ex-diretor presidente sobre o fato de o mesmo, durante a oitiva, afirmar que não ser culpa de ninguém sobre a má fiscalização da Agereg. “Não é culpa do prefeito que te indicou, na época, não é culpa do senhor, não é culpa da concessionária?”, indignou-se o vereador.

Odilon Júnior se justificou dizendo que a expressão pode ter saído de forma errada. “Se trata de um conglomerado de ações que precisam ser feitas, desde o edital que ao meu ver está ultrapassado. Quando eu assumi a agência e fomos confrontados com a situação do TAG. Não tenho preguiça de fazer. O que eu entendia, naquela época, dos fatos, recém pandemia, você entrando e vendo o negócio degringolar. Então, prontamente determinamos à câmara técnica de transporte coletivo que apresentasse uma solução para isso”, explicou o ex-diretor.

SUCATEAMENTO

O vereador também questionou se Odilon havia alertado os gestores sobre a situação da Agência. “Em algum momento o senhor teve uma conversa com os gestores municipais sobre a importância de não deixar sucatear a Agereg? E tem registro dessa sua tentativa, sobre a importância de equipar a Agereg e executar esse orçamento? Dizendo: Precisamos de um concurso, precisamos evitar o entendimento da possibilidade de prevaricação, em relação à nossa relação público-privada? Indagou.

Odilon disse que foi desnecessário alertar, pois todos ali assinaram o TAG, e herdaram isso. “Se Marquinhos não foi o prefeito que assinou e herdou ele teve ciência. Eu não assinei o TAG, mas tive ciência e assim por diante”, disse.

SEM SEGURO

O parlamentar também questionou sobre a ausência de contratação de seguro. “Sabe o que significa? A vida das pessoas não está em primeiro lugar. Significa que o interesse financeiro para a manutenção do contrato se sobressai a capacidade do poder público, da concessionária de oferecer seguro de vida para as pessoas que estão dentro de um carro e podem passar debaixo de um ônibus, ou que estão dentro de um ônibus podem cair e se machucar”, frisou.

Para o vereador ficou claro que para o Consórcio é melhor tratar de maneira individualizada, com determinados casos, do que agir por meio de uma seguradora. “E o interesse das pessoas está claro, comprovado, que não foi colocado em primeiro lugar, porque segundo o ex-diretor, a falta de seguro desequilibra o contrato, ou não. Entendo nessa fala, que tanto o poder público como o Consórcio, quanto a Agereg colocou o desejo de se cumprir a letra fria, para não desequilibrar o contrato pela falta do seguro. E a gente tem um item essencial do contrato sendo descumprido”, finalizou Maicon Nogueira.

Assessoria de Imprensa do Vereador

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