sábado, 10 de maio de 2025

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O argumento de governistas na CPMI para investigar as joias de Bolsonaro

Parlamentares da CPMI do 8 de Janeiro que integram a base de apoio ao governo Lula já têm pronto um argumento para levar a investigação do suposto esquema de venda de joias por Jair Bolsonaro e um grupo de auxiliares para dentro dos trabalhos da comissão.

Os governistas vão afirmar que a tentativa de golpe de Estado no dia da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes fazia parte de um plano para o derrotado nas eleições de 2022 se manter no poder e, assim, “ocultar seus crimes e garantir sua impunidade”.

Muito próximo de Flávio Dino, o deputado Duarte Jr. já apresentou requerimentos pedindo a convocação de Mauro Cesar Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, e de Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro. Os três foram alvos da Polícia Federal na última sexta.

Uma reunião de coordenação da base governista na CPMI ainda nesta segunda-feira deve definir uma estratégia conjunta de atuação e dar cabo a novos requerimentos.

A avaliação interna do grupo da situação é de que as informações sobre a participação de militares no suposto esquema das joias que vieram à tona com a operação da PF tornam insustentável a manutenção de um acerto com o ministro José Múcio (Defesa) sobre “poupar” integrantes das Forças Armadas e seus familiares na CPMI.

Aliados de Lula já esperam que o presidente da comissão de inquérito, Arthur Maia, resista a pautar requerimentos que evidenciem a ampliação do escopo da CPMI para englobar a venda ilegal, no exterior, de presentes recebidos por Bolsonaro durante seu governo.

Como o deputado do União Brasil tem controle sobre os itens colocados em votação, a saída dos governistas seria pressioná-lo com uma reunião já em curso para incluir os requerimentos relacionados aos personagens do caso das joias em uma votação “extrapauta”.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizando a operação na última sexta se deu no chamado inquérito das “milícias digitais”. Além de Mauro Cid, Lourena Cid e Wassef, também mirou Osmar Crivelatti, outro ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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