O músico, de 38 anos, que bateu na namorada, de 37 anos, foi desligado da banda que atuava nas noites de Campo Grande. O comunicado foi feito através das redes sociais na manhã desta sexta-feira (7).
O anúncio do desligamento foi realizado através de um story no Instagram. “Repudiamos veementemente todo e qualquer tipo de violência, crime de agressão e misoginia impetrado contra as mulheres”, relataram os integrantes da banda.
Após a frase de repúdio, eles oficializaram o rompimento com o vocalista, “Nosso ex-vocalista está desligado definitivamente da banda”.
O caso – Segundo consta no registro policial, o casal estava na casa de um amigo, que teria feito uma feijoada e ao retornar, ainda no carro, o suspeito desferiu golpes contra o rosto da vítima, isso tudo enquanto a mulher estava com a filha deles no colo.
Após o fato, o namorado deixou a companheira na residência em que morava e retornou para o imóvel onde mora, um apartamento na Mata do Segredo. Familiares deram apoio para a vítima agredida e depois foram até o condomínio onde o suspeito mora aguardar a chegada da Polícia Militar.
Prisão preventiva – O músico foi preso na noite da última segunda-feira (3), teve a prisão preventiva decretada em decisão da Justiça de Mato Grosso do Sul, após audiência de custódia na quarta-feira (5).
A decisão foi da juíza Eucelia Moreira Cassal, que justificou a prisão do músico, após o episódio em que ele agrediu a vítima, chegando a fraturar o nariz da mesma, na presença do filho deles, que ainda é um bebê.
A magistrada ainda ressaltou que a agressão física foi suficientemente grave para justificar o imediato encaminhamento da vítima a um hospital, mas que houve necessidade de medidas protetivas urgentes, incluindo a audiência de custódia.
“A colocação do acusado em liberdade geraria descrédito da justiça e das ações governamentais voltadas para o combate à violência doméstica contra a mulher, gerando estímulo a outros homens a comportamentos violentos com a consequente banalização de tais atos, colocaria em risco a ordem pública e a integridade das vítimas”, diz trecho da decisão.
Assim, a juíza entendeu que “por todo o exposto, entendo que a prisão preventiva do agressor é medida que se impõe, para assegurar a ordem pública e evitar a reiteração delitiva”.
Ele seguirá respondendo por lesão corporal dolosa, no âmbito da violência doméstica. A defesa entrou com um pedido de liberdade provisória.
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