quinta-feira, 7 de agosto de 2025

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“Meu Pai Tem Nome”: Câmara CG será parceira da Defensoria Pública em campanha de reconhecimento de paternidade

07.08.2025 · 11:00 · Visita

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A Câmara Municipal de Campo Grande recebeu nesta quarta-feira (7) a visita do defensor público Marcelo Marinho, coordenador do Núcleo de Direito de Família e Sucessões da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul. O encontro teve como objetivo oficializar o convite para que os vereadores participem e divulguem a campanha “Meu Pai Tem Nome”, uma ação gratuita de reconhecimento de paternidade, alusiva ao Dia dos Pais.

A campanha será realizada no próximo dia 16 de agosto, das 8h às 12h, na sede da Defensoria Pública, localizada na Rua Dr. Arthur Jorge, nº 779, região central da capital. Durante a mobilização, serão ofertados testes de DNA gratuitos, além de atendimentos para resolução de questões como reconhecimento de maternidade/paternidade socioafetiva, retificações em registros civis e outras demandas relacionadas ao direito de família.

“Importante firmarmos essa parceria com a Câmara Municipal para divulgar o projeto, tão importante que realiza o sonho de crianças de terem seus pais reconhecidos através desses exames. Agradecemos a oportunidade e o apoio dos vereadores”, declarou o defensor Marcelo Marinho.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Neto, o Papy, destacou a relevância social do projeto. “Este foi um passo importante do ponto de vista institucional ao estreitarmos relações com a Defensoria Pública de MS, e a Câmara será parceira nesta ação. Este programa encerra um momento obscuro na vida de muitas crianças que não têm o nome de seus pais em seu registro oficial. Estaremos juntos divulgando essa ação alusiva ao Dia dos Pais”, afirmou.

A campanha é coordenada nacionalmente pelo Conselho Nacional das Defensoras e Defensores Públicos-Gerais (Condege) e visa assegurar o direito fundamental ao reconhecimento da filiação. Dados do CNJ e da Associação dos Registradores apontam que, em 2024, mais de 159 mil crianças nasceram sem o nome do pai no registro civil no Brasil. Em 2025, mais de 65 mil crianças já foram registradas apenas com o nome da mãe no documento de identificação.

Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal

camara.ms.gov.br

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