Durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, o vereador Marquinhos Trad apresentou voto contrário à proposta enviada pelo Executivo Municipal, justificando sua posição com base em inconsistências técnicas, subestimação de receitas e alertas formais emitidos pela própria Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara.
Em plenário, o parlamentar destacou que o orçamento público deve refletir, de forma responsável e transparente, a realidade financeira do município. “Assim como em uma casa, onde se planeja com base no que se espera arrecadar e gastar, o orçamento da cidade precisa ser o mais próximo possível da realidade”, afirmou.
Segundo Marquinhos, os números apresentados pelo Executivo na LOA não correspondem às projeções oficiais de arrecadação. O vereador citou que, enquanto a proposta enviada pela Prefeitura aponta crescimento de apenas 1,49%, documentos oficiais e dados analisados até setembro de 2025 indicam uma projeção de crescimento próxima de 8,9%. Essa diferença representa cerca de R$ 550 milhões, valor que, na avaliação do parlamentar, não pode ser ignorado.
A preocupação também foi registrada de forma oficial no parecer da Comissão de Orçamento e Finanças, que utilizou termos como “preocupação” e “advertência” ao analisar a peça orçamentária. O relatório da comissão, aprovado de maneira unânime, aponta que os números apresentados pelo Executivo demonstram uma receita inferior à realidade, criando uma possível distorção no planejamento financeiro do município.
Em reunião pública com a secretária de Finanças, o relator da comissão observou que os dados enviados pela própria Secretaria indicam melhora significativa da arrecadação em 2025, com reflexos positivos esperados para 2026. Para Marquinhos Trad, essa contradição gera uma “falsa sensação de crise” e compromete a transparência do orçamento.
“O orçamento, por determinação constitucional, precisa ser próximo da realidade, para que a população saiba exatamente para onde está indo o dinheiro público. Não é possível aprovar uma peça fictícia, distante do crescimento real da cidade, baseada em números subestimados e sem lastro técnico”, afirmou.
Diante desses fatores, o vereador reforçou que seu voto contrário não se deu por posicionamento político, mas por responsabilidade fiscal e compromisso com o planejamento público. Segundo ele, aprovar um orçamento sem base real significa validar promessas vazias e comprometer a execução das políticas públicas ao longo do ano.
Marquinhos Trad destacou que seguirá exercendo uma atuação técnica e fiscalizadora, defendendo que o orçamento municipal seja um instrumento de verdade, transparência e respeito ao contribuinte campo-grandense.
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Kaio Venze









