Na última oitiva (09), da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Consórcio Guaicurus, da qual o vereador Maicon Nogueira é membro, o parlamentar e os demais membros ouviram a secretária especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas da Segov, Catiana Sabadin Zamarrenho, a diretora-adjunta da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (AGETRAN), Andréa Luiza Torres de Figueiredo da Silva e o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (SISEP), Ednei Marcelo Miglioli.
Maicon Nogueira ressaltou que alertou dentro da CPI que estavam rodando com ônibus esperando a data término da inspeção. “Se tirarmos os 57 ônibus, que estavam rodando sem a devida inspeção, temos algo em torno de 350 aptos a rodar. Isso é muito grave, pois o número já era pequeno e insuficiente”, apontou.
“A inspeção veicular é fundamental para garantir a segurança dos passageiros, identificando e corrigindo problemas que possam causar acidentes. Essas inspeções verificam itens de segurança e conforto e são cruciais para a segurança de todos. Elas verificam itens como equipamentos obrigatórios, sistemas de freios, iluminação, direção, suspensão, pneus e entre outros itens”, explicou o vereador.
PAC MOBILIDADE 2025
Questionada pelo parlamentar se Campo Grande se inscreveu no PAC Mobilidade 2025, Catiana disse que há uma linha aberta para compra de veículos, porém o Executivo Municipal entendeu que a renovação da frota faz parte do marco contratual. “Entendemos que nós tínhamos a prioridade de executar os corredores e a compra dos ônibus estaria dentro do marco contratual do Consórcio. Também estamos testando junto com o Consórcio e com o Governo do Estado a viabilidade e fazendo os testes necessários para ver quais são os ganhos do veículo movido a GNV e uma pré-análise em relação a eletrificação”, garantiu.
Em relação a metas de descarbonização, o vereador, que também é membro da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal, questionou se existe alguma meta. A secretária especial de Planejamento respondeu que em relação ao isso, a Capital fez um inventário de carbono o ano passado. “Estamos com um plano alinhando ao Governo Federal, mas precisamos ver para onde essas tecnologias vão porque eles têm um custo muito elevado”, justificou.
Já a diretora-adjunta da Agetran, Andréa Luiza, explicou os recursos tem vindo para Campo Grande, pois estão com a tarefa em dia. “Temos todos os nossos planos, plano de diretor atualizado, plano diretor de transporte e mobilidade urbana recém revisado e dentro de todos esses planos prevê todas essas melhorias voltadas para o transporte, por isso é importante que tenhamos a mesma fala. Contamos também com os vereadores para implementar todos esses projetos”, finalizou.