10.10.2025 · 8:31 · Vereador Ronilço Guerreiro
As pessoas que convivem com fibromialgia em Campo Grande agora têm seus direitos ampliados. Desde a sanção da Lei Municipal nº 7.311, de 24 de setembro de 2024, o município passou a reconhecer oficialmente esses pacientes como pessoas com deficiência, o que garante atendimento prioritário e o uso de vagas preferenciais em locais públicos e privados. A iniciativa é de autoria do vereador Ronilço Guerreiro, que tem se destacado na defesa de pautas voltadas à saúde, cidadania e inclusão.
Ronilço explica que a lei nasceu da escuta de pacientes e familiares que convivem diariamente com as dores e limitações impostas pela doença. “Muitas vezes, quem tem fibromialgia é julgado por parecer saudável, quando na verdade enfrenta dores intensas e constantes. Essa lei é uma forma de reconhecer a realidade dessas pessoas e garantir que o poder público ofereça o acolhimento que elas merecem”, destacou.
A fibromialgia é uma síndrome crônica que provoca dores musculares generalizadas, fadiga, insônia e dificuldade de concentração. Embora não tenha cura, é possível controlar os sintomas com tratamento multidisciplinar, apoio familiar e políticas públicas que assegurem condições dignas de atendimento.
Com o novo reconhecimento legal, pacientes passam a ter prioridade em filas, estacionamentos, repartições públicas e serviços essenciais, o que representa um avanço importante na garantia de direitos e no combate ao preconceito.
Antes mesmo da aprovação da lei, Ronilço já havia articulado junto à Prefeitura a criação da carteirinha de atendimento prioritário para pessoas com fibromialgia. O documento é emitido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e facilita o acesso aos serviços públicos e privados.
A solicitação é feita on-line, por meio do site condicaopermanente.campogrande.ms.gov.br, com envio de documentos pessoais, comprovante de residência e laudo médico confirmando o diagnóstico. Quem preferir pode solicitar presencialmente na Sesau, localizada na Rua Bahia, nº 280, ou pelo telefone (67) 3314-9955.
Guerreiro lembra que o reconhecimento das chamadas “doenças invisíveis” é um passo essencial para uma cidade mais justa e humana. “Essa conquista não é apenas uma lei no papel. É um gesto de empatia, de respeito e de compromisso com quem vive uma dor que o olhar comum não enxerga. Nosso papel é fazer com que a política chegue às pessoas de verdade”, afirmou o vereador.
Assessoria de Imprensa do Vereador