25.09.2025 · 4:58 · Vereador Landmark
O vereador Landmark Rios (PT) voltou a cobrar providências da Prefeitura diante do que classificou como um verdadeiro “apagão odontológico” na rede pública de Campo Grande. De acordo com ele, a situação é insustentável e exige medidas emergenciais da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
“Recebemos denúncias graves. 18 unidades estão com compressores quebrados e cadeiras odontológicas paradas. Em algumas delas, os problemas se arrastam desde 2024, sem solução. Enquanto isso, pacientes ficam sem atendimento e são empurrados para as UPAs, que já vivem lotadas”, alertou o parlamentar.
Landmark destacou ainda casos emblemáticos, como o da USF Universitário, onde seis cadeiras funcionam de forma parcial porque apenas um compressor suporta metade da demanda. Ele também citou a USF Coophavila II, em que o conserto foi custeado pela associação de moradores, e não pela Prefeitura.
“Não é possível que a população dependa da boa vontade da comunidade para resolver problemas que são de responsabilidade da gestão municipal. Estamos falando de saúde bucal, que é parte essencial da saúde pública”, reforçou.
Panorama da crise
A lista de unidades afetadas inclui bairros populosos como Nova Lima, Iracy Coelho, Cohab, Paulo Coelho Machado, Lar do Trabalhador, Mário Covas, Jardim Botafogo, Bonança, Ana Maria do Couto, Serradinho, Vila Corumbá, Albino Coimbra, Vila Nasser, Jockey Club, São Conrado, Nova Esperança, 26 de Agosto e Universitário.
Na avaliação de Landmark, a Prefeitura precisa apresentar um plano de ação imediato, com medidas de curto, médio e longo prazo, para superar o quadro. “A saúde não espera, a dor não espera. Campo Grande precisa de planejamento, gestão e compromisso com a população”, completou.
Texto: Renan Nucci
Foto: Pedro Roque