16.06.2025 · 12:35 · Vereador Jean Ferreira
Líder do PT na Câmara de Campo Grande esteve em ato de solidariedade ao povo palestino
O vereador Jean Ferreira (PT) defendeu, durante ato de solidariedade ao povo palestino, o rompimento das relações diplomáticas entre o Brasil e Israel. A manifestação ocorreu na Praça Ary Coelho, no Centro de Campo Grande.
Jean também destacou que cobrará uma resposta sobre o motivo para envio de uma comitiva do governo estadual a Tel Aviv. “O que eles foram aprender lá? Nós só ficamos sabendo que estavam lá depois do ataque do Irã”, declarou. “É inadmissível que se use recursos públicos para visitar um Estado genocida”, pontua o vereador.
O líder do PT na Câmara de Campo Grande tem se manifestado contra os ataques de Israel a civis palestinos desde o início. Em novembro de 2023, quando ainda não ocupava cargo eletivo, Jean esteve no primeiro ato organizado pelo Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino em Mato Grosso do Sul. Já em março deste ano, apresentou uma moção de apoio à comunidade palestina, aprovada com apenas um voto contrário.
O vereador também destaca o papel do presidente Lula para a visibilidade do genocídio. “Tem sido muito importante, como uma voz pela paz, contra o conflito e o genocídio”, afirmou durante a manifestação. A vereadora Luiza Ribeiro e a deputada federal Camila Jara, ambas do PT, também estiveram presentes.
Direitos da comunidade LGBTQIAPN+
Sobre ataques que tem recebido por supostamente ser contraditório um LGBT assumido prestar solidariedade ao povo palestino, Jean rebate: “Israel pratica uma estratégia chamada de ‘pinkwashing’. Instrumentaliza uma Parada do Orgulho para ganhar simpatia de setores progressistas, enquanto pratica a matança de crianças e também de pessoas LGBT, afinal essas pessoas também são mortas pelos bombardeios”.
O vereador destaca que “não existem direitos humanos pela metade”. De acordo com Jean, “não faz sentido falar em direitos de pessoas LGBT enquanto se pratica o genocídio de um povo. Além disso, existem muitos grupos que defendem os direitos da comunidade, dentro da Palestina, formados por palestinos”.
“Existe também muito racismo anti-árabe, que generaliza toda a região pelo comportamento de alguns grupos fundamentalistas”, pontua o vereador. “Israel só descriminalizou a homossexualidade em 1988, enquanto na Palestina isso ocorreu em 1951, por exemplo. Então, nós podemos até dizer que a Palestina é historicamente muito mais avançada em relação a direitos da comunidade LGBT, o que invalida esse tipo de argumento”, finaliza Jean.
Foto: Danilo Gonçalves
Norberto Liberator
Assessoria de Imprensa do Vereador