Lideranças da oposição da Venezuela e organizações de direitos humanos denunciaram, na noite de terça-feira (6), a prisão de María Oropeza, dirigente da campanha eleitoral de Edmundo González e opositora ao governo de Nicolás Maduro.
Segundo as denúncias, a prisão de María Oropeza teria ocorrido sem decisão judicial. O governo venezuelano, no entanto, não confirmou a prisão.
Nos últimos dias, o governo de Maduro prendeu mais de 2 mil manifestantes que se envolveram em protestos contra o resultado das eleições no país, contestando o resultado apresentado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
O presidente venezuelano justificou as prisões afirmando que apenas “terroristas” que estão atacando prédios públicos, forças policiais e lideranças chavistas foram detidos durante as ações.
A organização não governamental (ONG) venezuelana de direitos humanos Provea publicou no X, antigo Twitter, o vídeo feito pela María Oropeza do momento de sua prisão. No vídeo, é possível ver o momento em que policiais arrombam a porta da residência e tomam seu celular.
Atención a la Corte Penal Internacional @IntlCrimCourt y su Fiscal @KarimKhanQC.
En Venezuela sigue la política de Estado de persecución y represión que constituiría crímenes de lesa humanidad.
Así detienen a la dirigente María Oropeza, sin ninguna orden pic.twitter.com/5vp3XKBRmG
— PROVEA (@_Provea) August 7, 2024
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