quinta-feira, 29 de maio de 2025

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Dr. Lívio destaca como “grave” a extinção da Matriz Origem-Destino

28.05.2025 · 7:27 · Vereador Dr. Lívio

A oitava oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Coletivo de Campo Grande, realizada nesta segunda-feira (26), teve como depoente o ex-diretor-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), Vinícius Leite Campos, que esteve à frente do órgão entre 2017 e 2021.

Durante o depoimento, o vereador Dr. Lívio, presidente da CPI, questionou o trabalho de fiscalização do contrato pela Agereg e destacou como uma falha grave a não realização da Matriz Origem-Destino (OD), prevista em cláusula contratual para ser executada nos meses 24 e 132 da concessão.

“A Matriz OD é um instrumento fundamental para o planejamento e a gestão eficiente do transporte público”, explicou o vereador.

Com ela, é possível planejar rotas e linhas conforme a demanda real, dimensionar a frota de forma adequada, evitando excesso ou falta de veículos, ajustar horários e frequências com base nos picos de uso, integrar modais, melhorando o planejamento de terminais de integração e as conexões entre diferentes modos de transporte, definir tarifas mais justas, com base nos deslocamentos reais, avaliar impactos de mudanças no sistema, projetar cenários futuros e planejar a longo prazo, manter o equilíbrio financeiro da concessão de transporte e promover transparência, permitindo o controle social e institucional.

Vinícius reconheceu a importância da cláusula, mas avaliou que ela não era fundamental para a execução do contrato. A declaração, no entanto, foi contestada pelo parlamentar. “A Matriz OD não era uma simples pesquisa de satisfação, mas sim um estudo técnico essencial para decisões estratégicas no transporte coletivo. Sem esses dados atualizados, o transporte se torna ineficiente, mais caro e de baixa qualidade, como vemos hoje”, completou o presidente da CPI.

Ele questionou o depoente se essa decisão tinha sido tratada com o prefeito. “Não, isso nunca foi tratado com o prefeito. Isso era uma questão técnica”, afirmou Vinícius.

Outro ponto de destaque na oitiva foi a avaliação do próprio ex-diretor sobre o contrato firmado entre o município e o Consórcio Guaicurus. “Esse contrato é inviável. Podem fazer o que for, tanto para o Consórcio quanto para o município.” Ele sugeriu ainda, como solução, o rompimento do contrato de forma amigável.

Assessoria de Imprensa do Vereador

camara.ms.gov.br

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