20.05.2025 · 12:27 · Vereador Maicon Nogueira
Na última segunda-feira (19), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Consórcio Guaicurus ouviu o ex-diretor presidente da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Janine de Lima Bruno.
Membro da CPI, Maicon Nogueira questionou o responsável pela pasta, na época se o mesmo já havia prestado algum tipo de serviço ou consultoria ao Consórcio Guaicurus. “Alguma vez, o senhor prestou consultoria para o Consórcio Guaicurus ou para algumas empresas? Nesse período o senhor teve contato com os diretores, proprietários? Confirma que já prestou serviço, antes de ser secretário? indagou o vereador.
Janine explicou que teve uma empresa, aproximadamente em 2013, que prestou serviço, durante um ano. “Fazia um trabalho de equilíbrio econômico das frotas. Cinco empresas que prestavam serviços, eu fazia equilíbrio econômico dentro delas. Se tratava de um gerenciamento interno”, argumentou.
GRAVE
O vereador acredita que isso é muito grave e nesse caso a CPI precisa ouvir o ex-prefeito Marcos Marcelo Trad. “O ex-prefeito fez a escolha do Janine por algum motivo. Se ele não pesquisou se o novo diretor, que iniciou em 2017 havia prestado serviço para alguém que ele deveria, naquele momento fiscalizar isso é no mínimo muito estranho. Por isso reafirmo a necessidade de ouvir o ex-prefeito Marquinhos Trad para que ele esclareça todos esses itens que estão aparecendo durante as oitivas”, frisou.
Em relação às multas por superlotação, Janine ressaltou que não se lembra. “Simplesmente é impossível lembrar de cada multa que a Agetran aplicou”. Maicon Nogueira afirmou não conseguir imaginar que o mesmo não tenha tido a informação sobre o lançamento desse tipo de multa. “Eu não aceito a resposta, dizendo que depende do conceito de superlotação. É óbvio! É tácito que os ônibus em Campo Grande andam abarrotados, mais do que superlotados em vários horários do dia, em qualquer local dessa cidade, afirmou.
LINHAS
O vereador também questionou a redução de linhas como 327, 328, 415, 502, 504, dentre outras, que não existem mais. “Não moram mais pessoas nessas regiões, compraram carros e não anda mais de transporte coletivo? Como avançamos em um plano de mobilidade urbana, diminuindo o número de linhas? E qual foi a alternativa que o poder público colocou para essas pessoas?
O ex-diretor da Agência explicou que o órgão fez ajustes. “Na verdade, a Agetran faz algumas adequações, por exemplo você tem duas linhas que elas praticamente passam muito próximas uma da outra, e então você adequa os mesmos itinerários, cumprindo os mesmos horários, com os mesmos intervalos, ou seja, a população não fica desatendida.”, justificou.
Assessoria de Imprensa do Vereador