01.07.2025 · 3:37 · Vereador Papy
A agenda do vereador Epaminondas Vicente Neto, o Papy, presidente da Câmara de Campo Grande, desta terça-feira (1º), foi dedicada à causa das pessoas com deficiência, marcada por visitas de entidades e pautas para garantir direitos desse público.
Primeiro, Papy recebeu integrantes da Associação Pantanal dos Surdos de Mato Grosso do Sul que apresentaram algumas reivindicações para melhorar a atuação da instituição. “Recebendo na Câmara Municipal de Campo Grande, representantes da Associação Pantanal dos Surdos que pediram nosso apoio para procurar por uma sede, também querem aumentar a inclusão social dos surdos nos estabelecimentos da cidade e pediram apoio para os campeonatos esportivos aqui na Capital”, explicou.
Além desse encontro com os representantes da Associação dos Surdos, o presidente participou da sessão ordinária, em que uma das pautas estava o veto do Executivo ao Projeto de Lei 11.796/25, que foi derrubado por unanimidade pelos vereadores. Assim, foi mantida a proposta que busca garantir recurso para compra de fraldas, remédios ou alimentos especiais a pessoas com deficiência. Segundo a proposta, a prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, poderá cumprir as ordens judiciais mediante depósito judicial até o limite de R$ 12,5 mil.
O projeto da vereadora Luiza Ribeiro, e dos vereadores Marquinhos Trad, Ronilço Guerreiro e Jean Ferreira, tem o objetivo de atender a demanda apresentada por mães atípicas, que têm enfrentado várias dificuldades para receber os itens que os filhos necessitam. Uma comissão dessas mães acompanhou a votação na Casa de Leis.
O presidente da Casa de Leis ressaltou que o “projeto cria uma possibilidade de solução para esse grave problema das compras de fraldas e dietas para as crianças com deficiência”, lembrando que a situação vem se arrastando há algum tempo. “A esperança é algo que alimenta nosso espírito, a nossa alma e nos fortalece para continuar lutando. Quem tem uma pessoa com deficiência na sua família tem muitas dificuldades, desafios. Então, com certeza, é um fôlego a mais para essas mães que lutam tanto”, disse.
Uma reunião deve ser agendada entre Executivo e as mães das crianças com deficiência para definir as compras dos itens. Lilidaiane Ricalde, uma das mães atípicas presentes hoje na Câmara, destacou que a derrubada do veto representa esperança.
“É muito cansativo para nós estarmos sempre buscando um direito que já está garantido, inclusive por força de liminar, e não sermos atendidas. A gente bate nas portas e parece que ninguém liga para isso, parece que não tem ninguém nos escutando. Então, quando essa porta aqui se abre, quando eles param para nos ouvir, quando eles entendem a gravidade da nossa demanda e ficam a nosso favor, isso é um acalento para nós”, afirmou.
Assessoria de Imprensa do vereador