Após requerimento aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal, a vereadora Ana Portela (PL) participou, nesta terça-feira (18/11), da reunião convocada para que a Secretaria Municipal de Finanças esclarecesse a falta de repasses que tem afetado diretamente a manutenção das vias públicas de Campo Grande. A parlamentar cobrou respostas firmes diante do impacto que a situação já causa à população — incluindo a morte recente de um morador após acidente provocado por um buraco.
O requerimento, apresentado por Ana na última sessão, pedia que a secretária da Fazenda comparecesse à Casa de Leis para explicar por que empresas contratadas para execução de tapa-buracos, drenagem e encascalhamento estão paralisando serviços por falta de pagamento — informação que, segundo o secretário de Obras, tem sido repassada a cada visita do gabinete.
Durante a reunião, Ana fez um pronunciamento firme, lembrando que percorre todas as regiões da cidade e que os relatos de abandono são unânimes:
“No último mês, tivemos uma pessoa que perdeu a vida por causa de um buraco. Isso é inaceitável numa cidade com orçamento bilionário. As empresas dizem que não conseguem trabalhar porque a Secretaria da Fazenda não está repassando. É isso que viemos entender aqui hoje.”
A vereadora também relatou que, recentemente, ouviu do secretário de Obras que encascalhamento e tapa-buraco só devem voltar no ano que vem, devido à falta de repasses:
“É isso que vamos dizer para a população? Que se a rua dela está cheia de buraco, se a água está entrando em casa, é só esperar até o ano que vem? Isso não existe. O cidadão precisa de resposta agora.”
Ana reforçou que o objetivo da convocação não é político, mas dever institucional de fiscalização do uso do dinheiro público, principalmente quando a interrupção de serviços essenciais pode gerar novos acidentes e riscos à vida:
“A população precisa saber o que está acontecendo com o dinheiro dela. Nosso dever é garantir que nenhuma outra vida seja perdida por falta de manutenção básica.”
A vereadora encerrou afirmando que continuará acompanhando pessoalmente o desdobramento da situação e cobrando providências imediatas:
“Campo Grande não pode esperar. A cidade não aguenta mais.”








