10.11.2025 · 3:44 · Vereador Ronilço Guerreiro
A mobilização em torno da oferta gratuita de sensores digitais de glicose pela rede pública de saúde em Campo Grande ganhou novos desdobramentos após a audiência pública realizada na manhã desta segunda-feira (10) na Câmara Municipal. O vereador Ronilço Guerreiro, autor da proposta de debate, vem liderando uma articulação política que envolve os vereadores da Capital e pretende estender o diálogo à bancada federal sul-mato-grossense, em busca de recursos para viabilizar o projeto.
Com os vereadores, Ronilço já garantiu cerca de R$ 500 mil em emendas impositivas destinadas à criação de um projeto-piloto em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. O parlamentar agora pretende articular o apoio de deputados federais e senadores de Mato Grosso do Sul, ampliando o alcance da iniciativa que visa beneficiar pacientes com diabetes tipo 1 com sensores de monitoramento contínuo da glicose.
“O que estamos fazendo é unir forças. A Câmara Municipal se mobilizou, e agora buscamos também o apoio da bancada federal. Esse é um projeto de saúde pública, de dignidade e de liberdade para quem convive diariamente com o diabetes tipo 1”, afirmou Ronilço.
O vereador é ainda autor de um projeto de lei que obriga o fornecimento gratuito dos sensores pela Prefeitura de Campo Grande. Segundo ele, o próximo passo será discutir com a Secretaria Municipal de Saúde os critérios de implantação e a estrutura necessária para a execução do programa. “O sensor não é um luxo, é uma ferramenta que salva vidas e representa economia ao sistema público de saúde, evitando internações e complicações graves”, destacou.
A audiência pública contou com a presença do deputado estadual Paulo Corrêa, que anunciou que levará o tema para discussão na Assembleia Legislativa. O evento reuniu pacientes, familiares, profissionais de saúde e entidades como a Associação dos Diabéticos de Campo Grande, que destacaram o impacto positivo do sensor na qualidade de vida e na segurança dos pacientes.
Com o apoio crescente dentro e fora da Câmara, Ronilço espera que o projeto se torne realidade já no próximo ano, marcando um avanço significativo na política pública de atenção às pessoas com diabetes tipo 1 em Campo Grande. “Não podemos mais aceitar a medição da glicose com furos no dedo. Esse aparelho não é questão de comodidade, é questão de humanidade e cuidado com quem tanto luta”, concluiu o vereador.








