Para intensificar o trabalho de desenvolvimento sustentável do Pantanal e atuar de forma integrada na preservação, controle e mitigação dos danos causados pelos incêndios florestais, o Governo de Mato Grosso do Sul vai reforçar as ações que estão em prática no bioma, agora em conjunto com o Mato Grosso e com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
O governador Eduardo Riedel formalizou hoje (18) a atuação conjunta entre os dois estados, durante o 1º Seminário Técnico-Científico das Causas e Consequências do Desmatamento e Queimadas do Pantanal, realizado no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.
Além de Riedel, o evento reuniu a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e o governador do Mato Grosso, Mauro Mendes, para a assinatura de um termo de cooperação técnica.
“Na prática é uma capacidade operacional maior, mais inteligência, mais coordenação de ações, a medida em que nós temos bases instaladas em 13 pontos do Pantanal. O Mato Grosso também detém uma força preparada e podemos atuar em conjunto. Nós temos vídeo monitoramento, acompanhamento de satélite e o Mato Grosso também. Então isso coordenado dá muito mais capacidade operacional para atuar de maneira mais efetiva no combate a eventuais incêndios, que a gente sabe o potencial de dano, de prejuízo que causam no Pantanal”, frisa Riedel.
O Governo de Mato Grosso do Sul atua em diferentes áreas para garantir proteção ao bioma Pantanal. No fim do ano passado, foi aprovada pela Assembleia Legislativa e posteriormente sancionada pelo governador a Lei do Pantanal, sobre conservação e uso sustentável da planície.
A construção da lei foi um trabalho em conjunto entre o Governo do Estado e MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima), além de entidades, ONGs (Organizações não governamentais) e representantes do setor produtivo. A legislação também criou o Fundo Clima Pantanal, com aporte de recurso inicial pelo Governo do Estado, uma inovação na área ambiental.