Durante a “Operação Pesca Legal”, em alusão à abertura da pesca nos rios do Estado de Mato Grosso do Sul, iniciada em 1º de março, a Polícia Militar Ambiental de Coxim prendeu um pescador em flagrante por pesca predatória. O flagrante ocorreu na terça-feira (04) durante patrulhamento fluvial no Rio Taquari, na região da Cachoeira do Caeté.
O autor, um homem de 52 anos residente em Coxim, foi surpreendido pela equipe da PMA enquanto lavava sua embarcação para se deslocar com o pescado capturado. Ele utilizava petrechos proibidos, como um tarrafão e três redes de emalhar, além de molinetes e carretilhas. O pescador também não possuía qualquer documentação para a prática da pesca, nem mesmo para pesca amadora.
Foram encontrados diversos exemplares de pescado das espécies piraputanga, jurupoca, piau três pintas e traíra, alguns abaixo das medidas permitidas por lei e com sinais de malha. Diante disso, o autor incorreu nos crimes previstos no Artigo 34 da Lei 9605/98, que proíbe a pesca em locais interditados, como cachoeiras, bem como a utilização de petrechos proibidos e a captura de peixes abaixo das medidas regulamentares.
O indivíduo recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Coxim. Os policiais apreenderam sua embarcação, um motor de popa Mercury 15HP, três redes, uma tarrafa, dois molinetes, uma carretilha e 5 kg de pescado. Ele foi autuado em flagrante e recebeu uma multa de R$ 3.200,00, além de estar sujeito a pena de um a três anos de detenção, multa ou ambas cumulativamente.
A Operação Pesca Legal fiscalizou, entre os dias 1º e 5 de março, 66 embarcações e 109 pescadores amadores, além de seis profissionais, todos pescando legalmente com a devida licença ambiental.
O comandante da PMA reforça que a pesca com petrechos de destruição em massa é extremamente nociva às espécies, afetando pescadores amadores e profissionais que seguem as normas ambientais. A Polícia Militar Ambiental continuará a fiscalizar regularmente e pede aos coxinenses que denunciem atividades ilegais de pesca e outras práticas lesivas ao meio ambiente.
Denúncias podem ser feitas pelo telefone: (67) 3908-6060.
Fonte: Maikon Leal
