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Crianças com TEA fazem plantio de árvores pelo Dia de Conscientização Sobre o Autismo

Ato foi realizado no pátio da P.A.I. onde ainda foi servido café da manhã especial. Através da Policlínica a Prefeitura atende quase 80 crianças e adolescentes com TEA por semana


event_available 03/04/2024 |
access_time 12:20 horas
Policlínica atende quase 80 crianças e adolescentes por semana em Dourados / Foto: Jhonatan Xavier/Assecom

Um ato simbólico na manhã desta quarta-feira (3/4), marcou a Semana Mundial de Conscientização Sobre o Autismo em Dourados, com o plantio de árvores realizado por crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista), no pátio da P.A.I. – Policlínica de Atendimento Infanto-juvenil. Além do plantio, também foi servido um café da manhã especial para as crianças e suas famílias.

No último dia 2 de abril foi celebrado o Dia Mundial de Conscientização Sobre o Autismo, data instituída pela Organização das Nações Unidas em 2007, com o objetivo de levar informação à população e reduzir a discriminação e o preconceito contra os indivíduos que apresentam o TEA.

Segundo o Ministério da Saúde, o TEA é caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento do indivíduo, que pode interferir na capacidade de comunicação, linguagem, interação social e comportamento. O diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de estímulos para desenvolver independência e qualidade de vida.

Em Dourados, a P.A.I. atende crianças e adolescentes com laudo de TEA, com idade de 0 a 15 anos. os atendimentos são realizados por equipe multiprofissional composta por psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. Atualmente 79 crianças e adolescentes passam pela Policlínica por semana.

Para receber atendimento é necessário ter o laudo e encaminhamento de qualquer posto de saúde.

DIAGNÓSTICO
O Ministério da Saúde aponta que os sinais do neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, com o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade.

O diagnóstico é eminentemente clínico e deve ser feito por uma equipe multiprofissional. Até então, não existem marcadores biológicos e exames que confirmem todo o espectro do TEA. Cabe aos profissionais envolvidos um olhar sensível para observar o desenvolvimento e perceber características clínicas associadas ao TEA naquela pessoa que chega para uma confirmação diagnóstica. A P.A.I. não realiza o diagnóstico, mas contrata consultas conforme a necessidade.

Mais informações na Secretaria de Saúde através do telefone (67) 3410-5500.

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