A Câmara Setorial de Energias Renováveis da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEMADESC) teve seus membros empossados e o regimento interno aprovado esta semana, dando início aos trabalhos visando promover o desenvolvimento sustentável por meio da articulação e colaboração entre os diferentes segmentos envolvidos no setor. 

Com a participação da Agência Estadual de Regulação (AGEMS) e dos setores produtivos rurais e industrial, empresas de gás e energia, federação das indústrias e Senai, a Câmara pretende identificar demandas, analisar propostas e projetos estratégicos, propor soluções econômicas, normativas e técnicas que viabilizem a geração das energias renováveis.

É mais uma iniciativa de Mato Grosso do Sul rumo a meta de ser um estado Carbono Neutro em 2030.

A AGEMS integra a Câmara com o diretor de Gás, Energia e Mineração, Matias Gonsales (titular), e o coordenador da Câmara Técnica de Energia, Paulo Patrício da Silva (suplente). O objetivo é contribuir com o conhecimento e iniciativas próprios da regulação e da fiscalização dos serviços de alguma forma ligados à geração energética ou à emissão de carbono em suas operações.

“Nós lidamos diretamente com as concessionárias de gás e de energia elétrica, temos ações envolvendo a energia e as florestas plantadas de eucalipto, temos o comitê de fomento do biogás”, cita o diretor Matias. “E também lidamos com o transporte rodoviário de passageiros, onde a queima do combustível fóssil é um importante emissor de carbono. São setores onde o conhecimento técnico e a inovação nas normas podem ajudar a tornar gradativamente as operações mais limpas e sustentáveis, com veículos menos poluentes, por exemplo”.

O engenheiro Paulo Patrício acredita que será fundamental incorporar às discussões aqueles segmentos que são emissores de carbono, assim como estão mobilizados os que de fato já trabalham a produção energética renovável. “O Governo do Estado, sob coordenação da SEMADESC, quer expandir a proposta do Plano Estadual de Energias Renováveis, e a colaboração da regulação vai ser importante. Nós lidamos com dados e com indicadores ligados a essas áreas e vamos contribuir com a proposta de preparar Mato Grosso do Sul para a agenda 2030.