O Ministério Público da Espanha acusa o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, de fraudar notas fiscais. Caso seja comprovado as fraudes, o treinador pode pegar até quatro anos e nove meses de prisão, tempo pedido pelo órgão.
A acusação foi feita por causa da primeira passagem do italiano no comando do Real Madrid, em 2013, quando ele assinou um contrato de três anos com o clube, ou seja, o final do vínculo seria em 2016. Mas Ancelotti deixou a Espanha em maio de 2015.
No contrato, o técnico especificou que receberia salário durante os três anos contratuais, e valores referentes aos direitos de imagem. Para evitar cobranças de tributos, Ancelotti procurou uma rede de trustes das Ilhas Virgens, localizadas no Caribe, por um período de dez anos, e um valor estimado em 25 milhões de euros.
Assim, o italiano simulou a transferência dos direitos de imagem para empresas fora da Espanha, mas omitiu quais seriam os beneficiários, deixando a Fazenda Pública espanhola sem controle da situação. De acordo com a Procuradoria Provincial de Madri, o erário foi fraudado em 2014, no valor de 386.361 euros, e no ano seguinte, em 675.718 euros, somando 1.062.079 euros, equivalente a R$ 5,7 milhões.
Por enquanto, Carlo Ancelotti seguirá em liberdade e exercendo a função de técnico do Real Madrid.
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