sábado, 21 de dezembro de 2024

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Para 'desbaratar' grupo de Cezário, Gaeco fez monitoramento em campo

A Operação Cartão Vermelho, autorizada pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, apurou um esquema de desvio de dinheiro público na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). O grupo, segundo o Gaeco, liderado por Francisco Cezário de Oliveira, desviou mais de R$ 6 milhões nos últimos anos.

Na operação, realizada na manhã desta terça-feira (21), foram presos 7 integrantes do grupo, incluindo o presidente da FFMS, Francisco Cezário de Oliveira, apelidado de “Cido”. As investigações, realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), utilizaram interceptações telefônicas, afastamento do sigilo telemático, fiscal e bancário.

O Gaeco também realizou um trabalho de campo, em que investigadores foram às ruas para monitorar o grupo supostamente comandado por Cezário. De acordo com o relatório, no dia 25 de outubro de 2022, Umberto Alves Pereira, o “Beto”, foi visto saindo da sede da FFMS e indo até uma agência bancária para realizar um saque. Em seguida, ele retornou à sede da entidade, onde aguardavam outros integrantes do grupo para supostamente receberem parte do dinheiro sacado.

O esquema de desvio envolvia saques em espécie de contas bancárias vinculadas à FFMS, em valores não superiores a R$ 5 mil, que posteriormente eram divididos entre os integrantes da organização criminosa. Além disso, o Gaeco apontou que o grupo ocultava e dissimulava a origem e o destino desses valores, caracterizando lavagem de dinheiro.

As investigações também revelaram que Umberto Alves Pereira, embora não seja funcionário da FFMS, recebeu da entidade mais de R$ 2,2 milhões entre 2018 e 2023, além de 279 depósitos em espécie, sem identificação de origem, totalizando R$ 621 mil. Já Marcelo Mitsuo Ezoe Pereira, servidor público do Município de Campo Grande, mas sem vínculo com a FFMS, recebeu diretamente da entidade mais de R$ 523 mil entre 2018 e 2022.

Com base nas evidências apresentadas, a Justiça decidiu pela prisão preventiva dos investigados, a fim de resguardar a ordem pública e evitar a reiteração das ações delituosas.

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