Após a Seleção Canadense ter sido acusada de usar drones para espionar o treino da Nova Zelândia antes da estreia nos Jogos Olímpicos Paris 2024, na quinta-feira (25), o diretor da Federação Canadense de Futebol, Kevin Blue, revelou nesta sexta-feira (26) que o episódio ocorrido durante as Olimpíadas pode não ser isolado.
Foi aberta uma investigação sobre o possível uso de drones para espionagem, inclusive no masculino, durante a Copa América, na qual a seleção canadense chegou à semifinal contra a Argentina.
“Tenho recebido muitos comentários sobre a história do problema no que se refere a ambos os programas, no que se refere à situação atual da seleção masculina. Estou ciente de um caso de tentativa de uso de drones durante a Copa América. Meu entendimento atual é que o padrão de fatos dessa instância é significativamente diferente do que ocorreu aqui, especialmente no que se refere ao impacto potencial na integridade competitiva. Especificamente sobre a seleção masculina, Blue disse que o treinador Jesse Marsch soube das tentativas de espionagem após os fatos”, disse.
Blue informou que uma investigação interna está em andamento para entender a extensão da situação, mas insistiu que os jogadores não tinham conhecimento das possíveis espionagens.
Ele sustentou que as punições aplicadas pela Federação Canadense são suficientes e defendeu que não haja punições esportivas ou aos atletas. O comitê disciplinar da Fifa abriu uma investigação para avaliar possível violação aos princípios do fair play.
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