A seletiva olímpica do atletismo dos Estados Unidos é conhecida pelo alto nível das disputas. E no último domingo (30), um recorde foi derrubado por Nikki Hiltz, que fez o melhor tempo da história da competição nos 1.500 metros feminino, com 3min55s33.
Com o resultado, Nikki conquistou a vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, e será a primeira pessoa trans não-binária a representar os EUA na competição.
Logo depois de vencer a qualificatória, Nikki destacou a importância de sua vaga olímpica. “A todos os meus amigos LGBT, vocês me trouxeram pelas últimas centenas de metros. Eu podia sentir o amor e o apoio”, disse.
Pessoa trans não-binária:
São aquelas que não se identificam com o gênero designado no nascimento, no caso de Nikki, o feminino, nem se encaixam em padrões estabelecidos para este e o masculino.
Esses indivíduos podem ter identidade que combina os dois gêneros ou se ver fora de ambos.
Nikki tem liberação para estar nas Olimpíadas porque nunca fez terapia hormonal e não se enquadra nas restrições impostas pela World Athletics – entidade que rege o atletismo mundial – a competidores transgênero, onde diz que disputas femininas não podem ter mulheres que iniciaram a transição depois de passar pela puberdade masculina.
Mas Nikki não foi a primeira pessoa trans não-binária a disputar as Olímpiadas. Quinn, da seleção feminina de futebol do Canadá, foi a primeira pessoa abertamente trans não-binária a participar dos Jogos Olimpícos, em Tóquio 2020. Saiu, inclusive, com a medalha de ouro, até então inédita para as canadenses na modalidade.
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