sexta-feira, 9 de maio de 2025

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CPI da manipulação de jogos e apostas esportivas pedirá indiciamento de tio de Paquetá

O Relatório Final da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, em andamento no Senado, recomendará o indiciamento de Bruno Tolentino Coelho, tio do meio-campista Lucas Paquetá, atualmente no West Ham.

A decisão foi embasada em transações bancárias e apostas suspeitas envolvendo Tolentino e o atacante Luiz Henrique, ex-jogador do Real Bétis, da Espanha.

Tolentino foi interrogado pelos senadores em outubro de 2024 sobre transferências de R$ 40 mil feitas a Luiz Henrique. O investigado manteve-se em silêncio durante quase toda a audiência, respondendo apenas a uma pergunta do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) sobre sua vida pessoal.

Segundo a investigação, Tolentino teria realizado apostas combinadas prevendo que Paquetá e Luiz Henrique receberiam cartões amarelos em jogos dos campeonatos Inglês e Espanhol, respectivamente.

O senador Romário, relator da CPI e ex-jogador de futebol, defendeu o indiciamento de Tolentino com base no artigo 199 da Lei Geral do Esporte, que criminaliza qualquer promessa ou oferta de vantagem com o intuito de alterar o resultado de competições esportivas.

A pena prevista para esse tipo de crime varia de dois a seis anos de prisão. O pedido de indiciamento será encaminhado ao Ministério Público Federal, que decidirá se acolherá a recomendação da CPI.

Além de Tolentino, o relatório final também solicita o indiciamento de William Pereira Rogatto e Thiago Chambó Andrade. Rogatto, conhecido como “Rei do Rebaixamento”, foi preso pela Interpol em Dubai e alegou ter influenciado o rebaixamento de 42 equipes do futebol brasileiro através de esquemas fraudulentos.

Já Chambó Andrade foi investigado pelo Ministério Público de Goiás na Operação Penalidade Máxima, que apurou a manipulação de resultados no futebol goiano.

A CPI, instalada em abril de 2024, surgiu após uma comissão similar na Câmara dos Deputados, que terminou sem aprovação de um relatório final. Inicialmente, o prazo de investigação terminaria em outubro, mas foi prorrogado até 15 de fevereiro.

Os senadores, porém, votarão o documento final dois dias antes da data limite, consolidando as conclusões da investigação sobre manipulação de resultados e apostas esportivas no Brasil.

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