A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) emitiu um comunicado oficial nesta sexta-feira (7) repudiando os atos de racismo sofridos pelos jogadores do Palmeiras durante a partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores Sub-20, realizada no Paraguai, nesta quinta-feira (6).
A entidade afirmou que medidas disciplinares serão adotadas e que está avaliando outras ações para combater a discriminação em suas competições.
O caso ocorreu aos 36 minutos do segundo tempo, quando o jogador Figueiredo, ao deixar o gramado após ser substituído, foi alvo de um torcedor que imitou um macaco. Luighi, outro atleta do Palmeiras, também foi chamado de “macaco” por torcedores presentes no estádio.
Em resposta, o Palmeiras divulgou uma nota oficial classificando o episódio como “repugnante” e reafirmou que buscará punição para os envolvidos até as últimas instâncias. O clube destacou ainda que “racismo é crime” e que a impunidade contribui para a perpetuação desses atos.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se manifestou sobre os ataques racistas e anunciou que o clube solicitará à Conmebol a exclusão do Cerro Porteño da competição. Pereira também criticou a atuação do árbitro da partida, afirmando que ele falhou ao não interromper o jogo diante da agressão racial, contrariando protocolos da Fifa.
“Vamos requisitar a exclusão do Cerro Porteño da competição. Porque não é a primeira vez que esse clube ataca nossos atletas, nossos torcedores”, afirmou.
Os advogados do Palmeiras estão trabalhando em conjunto com a CBF para avaliar quais medidas cabíveis podem ser aplicadas. Ainda não está definido se o pedido de exclusão se restringirá à Libertadores Sub-20 ou se será ampliado para outras competições.
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