terça-feira, 13 de maio de 2025

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Com prazo determinado, São Gabriel é o primeiro a ficar legal pelo TJD

A Segunda Divisão do Campeonato Sul-Mato-Grossense ainda nem começou, mas já movimenta os bastidores do futebol estadual. A Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) notificou os clubes participantes do pré-Arbitral da competição, exigindo a regularização da situação financeira e administrativa, especialmente no que diz respeito à publicação da prestação de contas, conforme a legislação prevendo data de 30 de abril. O presidente do Comercial, Marlon Brandt, que poderá ser um dos participantes, questionou a entidade sobre os clubes não estarem devidamente regulares e provocou à FFMS. O encaminhamento foi feito para o Tribunal de Justiça Desportivo.

O prazo dado pela entidade foi de 30 dias, contados a partir da publicação do relatório do Tribunal de Justiça, para que todos os clubes resolvessem as pendências. A medida visa garantir a lisura do processo de inscrição no campeonato e assegurar que todos os participantes estejam legalmente constituídos e em conformidade com o estatuto da Federação.

O São Gabriel foi o primeiro clube a atender à exigência e publicar sua prestação de contas no site oficial da entidade, servindo de exemplo aos demais. Segundo o diretor de competições, Marcos Tavares, nove clubes confirmaram participação na competição que deve começar no último fim de semana de agosto. Nesta lista estão Comercial, Taveirópolis, São Gabriel, Sete de Setembro, Bataguassu, SERC, Paranaíba, Rio Pardo e o Novo FC. Já Maracaju AC, Ponta Porã SE, AA Moreninhas e EC Campo Grande manifestaram interesse na disputa e tem até a data do Conselho Arbitral para se definirem.

Dirigentes fizeram um pré-arbitral e foram orientados a acertar situação (foto-acs)

Entenda o caso

Toda a situação teve início após uma provocação formal feita pelo Esporte Clube Comercial. O clube questionou a legalidade de alguns dos participantes do arbitral da Segunda Divisão, alegando que diversos times não estavam em situação regular perante a entidade, o que poderia comprometer a validade das decisões tomadas no encontro.

A denúncia levou o TJD a abrir uma análise detalhada, que revelou uma reviravolta: até mesmo o Comercial apresentava irregularidades em sua constituição legal. Diante disso, a auditora do TJD, Ana Carla Arnas Dias, foi designada para avaliar o processo.

Após a análise, a auditora recomendou que a FFMS estabelecesse um prazo máximo de 30 dias para que todos os clubes interessados tivessem a oportunidade de se regularizar. O objetivo foi garantir a isonomia entre os participantes e evitar prejuízos à disputa da competição.

esportems.com.br

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