O cantor e compositor Rael foi vítima de assalto ao deixar o Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo neste sábado (6), em um incidente que mobilizou as autoridades e reacendeu o debate sobre segurança para artistas, especialmente em eventos de grande porte ou locais públicos. A moto do artista foi recuperada pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) em Osasco. A repercussão tem sido intensa nas redes, com fãs, colegas da cena musical e especialistas em segurança pública comentando o caso.
Segundo notícias, o artista foi abordado por criminosos na saída do parque. Na ação, o músico foi rendido após validar saída do estacionamento em cancela, sofrendo a perda momentânea de sua moto.”Não reaja, o maior bem que você tem é você mesmo”, disse, em rede social. Os assaltantes também levaram seu capacete e celular.
“Veio dois moleques, meteram o ‘ferro'(arma de fogo) e levou a moto embora. Mas a Guarda Civil, através do seguro também e do rastreador acharam aqui em Osasco”, disse em suas redes sociais. O capacete e a câmera acoplada a ele não foram recuperados, mas sim, já que superaqueceu e foi abandonado junto a moto pelos.
Em nota, o Parque Villa-Lobos informou ter havido “uma intercorrência envolvendo um veículo” na saída do parque.
“Assim que a situação foi identificada, a equipe de segurança atuou de imediato, acionando e trabalhando em conjunto com a Polícia Militar”, finaliza a nota.
A ação durou menos de 30 segundos e foi registrada pela câmera do estacionamento. Não há, até o momento, relatos públicos de ferimentos ou agressões físicas contra Rael. O foco das autoridades esteve na recuperação do veículo e na investigação da autoria do crime.
Quem é Rael
Rael é um nome importante na cena do rap e da música brasileira contemporânea. Com letras que misturam crítica social, vivência periférica e reflexões poéticas, ele conquistou espaço entre os artistas engajados e também populares sendo visto por muitos como voz de comunidades marginalizadas.
Seu estilo e mensagem o tornam uma figura pública sensível a conjunturas de violência urbana, desigualdade e vulnerabilidade, que amplia o impacto simbólico do assalto sofrido.








