Depois de um intervalo de mais ou menos dois anos, tempo que Helio Flanders
ficou morando na França
, o
Vanguart
está retomando os shows e os novos projetos.
Flanders
observa que este tempo foi suficiente para que a banda pudesse fazer um balanço de tudo o que já realizou na carreira: “Sentimos que não era hora de produzir um disco novo e sim de olhar um pouco para trás. Começamos a elencar nossas canções favoritas para a nova turnê, pensando também em fazer uma nova versão, e escolhemos ‘Demorou pra Ser’ por ser uma música muito querida pelos fãs e por nós, tanto que dá nome à esta turnê”,
disse. O single já está disponível nas plataformas digitais pela
Deck
.
A partir daí eles pensaram em chamar algum convidado, sendo um primeiro feat do Vanguart gravado em estúdio : “É uma música muito delicada, de um amor cuidadoso. Na hora a Fernanda Takai veio na nossa cabeça, pois ela tem a voz mais doce da música brasileira, e uma voz muito sigular. Felizmente ela topou a gravou lindamente esta canção” – completou. “Fazer outro arranjo para uma canção já conhecida sempre gera alguma insegurança, mas foi incrível como tudo foi se encaixando. Fernanda Takai cantando ficou sublime, a música ficou ainda melhor”
, disse Reginaldo Lincoln
.
Para Fernanda Takai
foi uma surpresa: “Foi um convite totalmente inesperado, o do Vanguart, para cantar uma de suas músicas mais emblemáticas. Aceitei logo e acho que o novo arranjo da canção com várias camadas de vozes, a deixaram ainda mais aconchegante. Daquelas para a gente ouvir e se sentir bem. Um abraço em forma de canção”
, declarou a vocalista do
Pato Fu
.
Além de Fernanda Takai
(voz), Helio Flanders
(voz, violão, piano, piano rhodes, metalofone) e Reginaldo Lincoln
(baixo, guitarra, violão e vocais) contaram com os músicos convidados Kezo Nogueira
(bateria) e Leonardo Marques
(guitarra barítono).
A faixa foi produzida, gravada e mixada por Leonardo Marques
no estúdio Ilha do Corvo
e masterizada por Fabio Roberto
.
Antes de single com Vanguart, Fernanda Takai lançou em 2021 single é sobre história de superação de crianças
A cantora e compositora Fernanda Takai
lanou uma versão inédita para O dia em que me tornei mais forte, nome da co-produção internacional, que envolveu 17 países
e fará parte da nova faixa de programação do Canal Futura
dedicada ao conteúdo infantil educativo.
Iniciativa da instituição alemã Prix Jeunesse
, a série traz histórias reais narradas por crianças do mundo todo. O Futura
é parceiro exclusivo do projeto no Brasil
e produziu dois episódios com participantes selecionados a partir de fóruns e grupos de pesquisa, realizados de forma remota durante a pandemia.
Em
Meu primeiro arco e flecha
, a menina indígena Tauana
enfrenta barreiras impostas às mulheres em sua cultura, numa aldeia no Amazonas. Já o episódio
Caixa de memórias
acompanha o menino Ítalo
, que perdeu o pai para o novo coronavírus
, e sua amizade com seu papagaio de estimação, em São Paulo.
A cantora Fernanda Takai
se emocionou com o projeto e compôs a versão brasileira para a música-tema da série, gravada no estúdio em sua casa, em Belo Horizonte
. Inspirada pelo tema do programa, ela lembra o dia em que se sentiu mais forte na infância: “Foi o dia em que eu, timidamente, levei meu violão para a escola. Eu mal sabia tocar, mas o fato de levar foi como ter um superpoder, um escudo. Eu tinha 9 anos e foi muito importante para mim. Simbolizava uma aptidão que eu tinha e talvez tenha conquistado alguns amigos ali naquele dia”.
Fernanda
também acredita que o público vai se reconhecer nos episódios. “O que eu acho cativante é que a série tem crianças como protagonistas, vivendo situações com que todos nos identificamos”
, diz ela.
“A série é resultado de um estudo mundial que revela que há experiências típicas, em determinados ambientes, vivenciadas por crianças mundo todo, em que elas percebem sua própria força. Essas experiências, porém, acontecem em contextos culturais específicos, com seus hábitos e rituais. Contar essas histórias de todo o mundo fortalece a resiliência e também a compreensão da diversidade cultural. As histórias mostram, de uma forma muito forte: Somos todos iguais, mas de formas diferentes”
, defende a diretora da Fundação Prix Jeunesse,
Maya Götz.
Confira: