sábado, 2 de agosto de 2025

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Trump diz que Diddy foi “meio inocente” ao falar sobre perdão

Donald Trump  falou pela primeira vez sobre a possibilidade de conceder perdão presidencial ao rapper Sean “Diddy” Combs. O comentário ocorreu durante entrevista ao apresentador Rob Finnerty, exibida na última sexta-feira (1º) pela Newsmax . Combs foi absolvido no mês passado das acusações mais graves em um julgamento federal de crimes sexuais, mas ainda cumpre pena por duas condenações menores.

Na conversa, Trump disse que a decisão é difícil porque o músico fez críticas duras a ele no passado. “ Quando você conhece alguém e estava tudo bem, mas depois ele fez declarações terríveis, isso torna mais difícil ”, afirmou. O presidente destacou que opiniões pessoais podem influenciar, mesmo que tentem não interferir no julgamento.

Ao ser questionado diretamente sobre o perdão, Trump respondeu: “ Bem, ele foi essencialmente, eu acho que, meio inocente. Eu não sei o que fazem, ele ainda está preso ou algo assim ”. O presidente acrescentou que, apesar de ter tido boa relação com Combs no passado, as críticas feitas durante sua campanha dificultam a concessão do benefício.

O rapper foi considerado inocente das acusações de tráfico sexual e associação criminosa envolvendo ex-namoradas, mas condenado por transporte para prostituição. O julgamento, que durou quase dois meses, expôs festas regadas a drogas e abusos relatados por vítimas.

Trump admitiu que pessoas próximas a ele cogitaram pedir o perdão, mas ressaltou que ainda não recebeu solicitações formais. A especulação começou em maio, quando o presidente comentou que “ ninguém pediu ”, mas sabia que “ estavam pensando sobre isso ”.

Enquanto isso, a defesa de Combs protocolou em 31 de julho um pedido para anular a condenação ou iniciar um novo julgamento. O caso segue em análise.

Críticas e pressões contrárias

A possibilidade de perdão gerou reação negativa de aliados e comentaristas conservadores. A apresentadora Megyn Kelly publicou no X que Trump “ não deve perdoar Diddy ” porque “ ele não merece ” e que a decisão poderia afastar jovens eleitoras do Partido Republicano.

Kelly também afirmou que um eventual perdão reforçaria a percepção de que “ elites se protegem entre si ”, algo que, segundo ela, prejudicaria a imagem do movimento MAGA.

gente.ig.com.br

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