quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

"Só depois que morrer", diz Val Marchiori sobre aposentadoria

A empresária Val Marchiori marcou presença no jantar de networking promovido por Richard Manoel, em São Paulo, e falou sobre carreira, saúde e novos propósitos que nasceram durante o tratamento contra o câncer. O encontro ocorreu nesta semana e reuniu convidados do setor empresarial. 

Em entrevista ao  The Date News, do Portal iG, a empresária relatou detalhes da rotina profissional, do tratamento e do impacto de sua participação em pautas sociais que envolvem políticas de saúde.

Val Marchiori  afirmou que iniciou a carreira cedo. Relatou que buscou independência financeira aos 13 anos e alcançou o primeiro milhão aos 17. Durante o jantar, disse que disciplina e empenho moldaram sua história. “Com coragem e trabalho fazemos o que queremos. Depende do empenho”, afirmou.

A empresária explicou que continua ativa mesmo durante o tratamento. Relatou que enfrenta sessões de quimioterapia e mantém a rotina profissional e familiar. Segundo ela, parar não é uma possibilidade. “A mulher não deixa de trabalhar. É filho, é casa. Só depois que morrer a gente para”, declarou.

Val Marchiori também comentou como tem administrado os efeitos da quimioterapia. Detalhou cansaço, náuseas e dores mais intensas durante a terceira sessão. Explicou que, após os primeiros dias, tenta manter atividades leves e interação social. Para ela, essas práticas fazem parte de uma recuperação mais saudável.

Durante a conversa, a socialite disse a filosofia que repete desde o diagnóstico. “Coragem e trabalho fazem a gente chegar onde quer”, afirmou, dizendo que busca manter a rotina ativa como forma de preservar saúde mental e emocional.

Participação pública 

A empresária comentou que tem se tornado uma voz ativa em debates sobre planos de saúde. Informou que participa de discussões oficiais e relatou agenda prevista na Câmara dos Deputados. “Amanhã eu vou estar às 9 horas da manhã na Câmara dos Deputados, né? Online, porque eu Brasília para a gente discutir sobre os planos de saúde do Brasil”, disse.

Ela afirmou que foi convidada para contribuir com relatos sobre dificuldades vividas por pacientes. “Quantas pessoas no Brasil tão mal assistidas, vidas, né? A gente fala de vidas de pessoas aí que morrem por negatividade de plano de saúde”, declarou durante a entrevista.

Val Marchiori afirmou que pretende transformar a própria experiência em ação social. Disse que o tratamento serviu como impulso para ampliar a defesa por mais humanização no atendimento. “Da minha dor veio essa coisa de, sabe, esse propósito na vida, de poder ajudar outras mulheres a passar por isso de uma forma mais humana”, afirmou.

gente.ig.com.br

X