segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Scarlett Johansson defende seu apoio a Woody Allen

Essa daí não tem medo de causar uma polêmica!

Scarlett Johansson defendeu seu apoio contínuo a Woody Allen, que foi repudiado por grande parte da indústria cinematográfica devido às acusações de abuso sexual, feitas por sua enteada Dylan Farrow.

A atriz que estrelou três filmes dirigidos por Woody Allen — Match Point – Ponto Final (2005), Scoop – O Grande Furo (2006) e Vicky Cristina Barcelona (2008) — é um dos poucos nomes, em Hollywood, que se posicionaram publicamente ao lado do cineasta, em relação às acusações feitas inicialmente, em 1992, e trazidas à tona novamente após o movimento #MeToo. O renomado diretor sempre negou as acusações, que foram investigadas e arquivadas pelas autoridades, de Nova York.

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, em 2019, Scarlett Johansson disse: “Eu adoro o Woody. Acredito nele e trabalharia com ele a qualquer momento.”

Em uma nova entrevista ao The Daily Telegraph, a estrela da Marvel abordou a possibilidade de uma reação negativa ao seu apoio a Woody Allen, dizendo que era “difícil saber” se ela havia sofrido alguma consequência em sua vida profissional ou pessoal. “Você nunca sabe exatamente qual será o efeito dominó. Mas minha mãe sempre me incentivou a ser eu mesma, [a perceber] que é importante ter integridade e defender aquilo em que acredito.”

Johansson acrescentou: “Ao mesmo tempo, acho importante saber quando não é a sua vez. Não quero dizer que você deva se calar. Quero dizer que, às vezes, simplesmente não é a sua hora. E isso é algo que entendi melhor à medida que amadureci.”

Ela também comentou sobre a objeção que levantou em relação ao lançamento de uma voz do ChatGPT que, segundo ela, soava “assustadoramente semelhante” à sua, e sobre o processo que moveu contra a Disney, em 2021, pela decisão de lançar Viúva Negra, exclusivamente, na plataforma de streaming Disney+, além do fato de que nenhum outro ator ou atriz, se manifestou sobre essas questões.

“Seria ótimo ter mais apoio da comunidade e dos meus colegas — vocalmente, publicamente — em certas questões, que afetam toda a indústria”, disse ela. “É sempre útil ter mais vozes, pessoal!”

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