segunda-feira, 19 de maio de 2025

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SBT demite repórter e impõe novas regras aos telejornais

O SBT passou por uma mudança radical em sua linha editorial nesta segunda-feira (19). Daniela Beyruti, vice-presidente da emissora e filha de Silvio Santos (1930–2024), determinou que os telejornais da casa não exibam mais tragédias e nem reportagens policiais, numa iniciativa batizada nos bastidores como “lei anti-desgraça”.

A ordem vale para todo o departamento de Jornalismo e já provocou demissões e reestruturações internas. A decisão foi comunicada durante uma reunião emergencial com os editores-chefes dos principais noticiosos do canal.

A orientação da chefia foi clara: pautas sensacionalistas estão proibidas, e os telejornais devem agora priorizar conteúdos educativos, propositivos e classudos, com foco em “mostrar o lado bom da vida”, segundo fontes ouvidas pela reportagem.

Casos excepcionais, como grandes tragédias ou crimes de ampla repercussão, ainda poderão ser noticiados pelos jornais do SBT, mas sem imagens impactantes. A mudança afeta diretamente telejornais como o Primeiro Impacto e o Tá na Hora, que tradicionalmente exploravam a editoria policial com destaque.

Emissora perde dois repórteres

O impacto imediato da medida foi a saída de dois profissionais: Rafael Batalha, um dos principais nomes do Tá na Hora, foi demitido, e Rodrigo Garavini, repórter e ex-apresentador substituto do SBT News, optou por aceitar proposta de uma emissora do interior.

Internamente, há a expectativa de mais desligamentos nos próximos dias, já que muitos jornalistas da equipe não estão habituados a trabalhar com conteúdos leves, como animais de estimação, serviços e histórias inspiradoras.

gente.ig.com.br

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