quarta-feira, 15 de outubro de 2025

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Rodrigo Minotauro e Alex Poatan

Há vitórias que não cabem em cinturões.
Há lutas que não terminam com o soar do gongo.
E há campeões, como Rodrigo Minotauro e Alex Poatan, que entenderam que o verdadeiro nocaute é contra a desigualdade, o medo e a falta de oportunidade.

Uma semana depois de reconquistar o cinturão dos meio-pesados do UFC, Poatan subiu em outro tipo de palco, o da esperança.
No Velódromo Olímpico, no Rio de Janeiro, diante de mais de mil jovens de projetos sociais, ele não levantou os punhos, levantou corações.
Falou de onde veio, lembrou da borracharia onde tudo começou e agradeceu a quem estendeu a mão quando o sonho ainda parecia distante:

 “Minotauro me ajudou muito com o meu primeiro projeto. Hoje são 700 crianças sendo transformadas, e eu sei o valor disso. Parabéns, Minotauro. Isso aqui é grande demais.”

Do outro lado, o olhar sereno de Rodrigo Minotauro, o gigante que há anos vem plantando o bem através das lutas.
O mesmo que conhece a dor, a superação e a importância de acreditar em quem o mundo muitas vezes esquece.
Foi ele quem ajudou a tornar a Fight Week Brasil uma realidade, um evento que durou quatro dias e transformou o Parque Olímpico em um templo de inspiração e superação.

Entre os exemplos que emocionaram, está a história de Suelen, mulher guerreira que sobreviveu à violência doméstica e encontrou no jiu-jitsu o renascimento:

 “A luta me devolveu a vida. Eu era uma mãe sem esperança. Hoje sou coordenadora de um projeto e vejo meus filhos crescendo no mesmo tatame que me salvou.”

Outro nome que representa o poder transformador do esporte é o de Eduardo Dantas, campeão mundial do Bellator( na luta não existe ex-campeão, uma vez campeão, sempre campeão)que também nasceu dentro de um projeto social e hoje dedica sua vida a inspirar novos talentos.
Com a voz embargada pela emoção, ele resumiu o sentido da Fight Week Brasil:

 “A luta não é só o que acontece dentro do tatame. É sobre formar caráter, disciplina, respeito e abrir oportunidades reais. Foram mais de 1.400 crianças participando, acreditando que é possível mudar de vida através do esporte.”

Durante os quatro dias, o Parque Olímpico respirou amor, disciplina e transformação.
Foram 1.400 jovens competindo, mais de 10 mil pessoas assistindo, e uma energia que só quem viveu sabe descrever.

 Minotauro, Caio Borralho e Jean Silva dividiram o mesmo tatame com crianças e adolescentes, e ali não havia diferença entre campeões do mundo e campeões da vida.

Com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Ulbra e do Minotauro Energy Drink, o evento mostrou o que o esporte tem de mais bonito:
A capacidade de transformar dor em força, e força em amor.

Porque a luta, quando é guiada por propósito, vai muito além do octógono.
Ela muda destinos.
Ela constrói futuros.
Ela ensina que o maior título que alguém pode conquistar, é o de transformar vidas.

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