Duda Dalponte, de 35 anos, decidiu vir a público se manifestar nesta quinta-feira (27), após a repercussão do episódio inusitado protagonizado por ela durante a exibição ao vivo do “Jornal Hoje”.
Assista:
Ao longo de uma passagem ao vivo, a repórter acabou tendo os cabelos puxados enquanto estava cercada por torcedores do Flamengo. Nas redes sociais, a jornalista classificou o caso como “uma agressão”.
“Cheguei em casa depois de um dia bem cansativo. Normalmente, essas coberturas com torcida são bem cansativas, mas hoje foi ainda mais por conta do episódio que aconteceu. Estava entrando ao vivo para a Globo e puxaram meu cabelo”, iniciou.
“Na primeira vez, eu achei que tinha sido sem querer. A gente está acostumada a fazer essas coisas com torcida e, às vezes, tem empurra-empurra, muvuca, o que é normal”, acrescentou.
Em seguida, Duda apontou que passou a interpretar os puxões como algo proposital vindo de alguém. “Na segunda, eu vi que foi proposital. E, na terceira, eu virei para tentar entender o que estava acontecendo e tentar achar quem estava fazendo aquilo”, afirmou.
“Conversei com torcedores ali, mas a gente não encontrou. Como falei, estamos muito acostumadas a fazer essas coberturas com torcida, é supernomal, e a gente sempre tenta achar o lugar mais seguro possível dentro daquela situação e vai mais preparada psicologicamente, sabendo que a gente vai ter que lidar com muita gente empolgada”, prosseguiu.
Mesmo já tendo tido várias experiências durante este tipo de cobertura, Dalponte argumentou que certos episódios ultrapassam os limites da “brincadeira”. “Tudo isso é do jogo, mas tem algumas coisas que não são brincadeiras, que não são só empolgação. Tem algumas coisas que são agressões”, classificou.
“E o que aconteceu hoje foi uma agressão. Uma situação lamentável. Fiquei muito triste por ter vivido isso e por isso ainda acontecer. Espero que não se repita mais e que sirva de aprendizado para essas pessoas que faltam com respeito com jornalistas que estão na rua trabalhando, principalmente com mulheres. Que se toquem de alguma forma”, argumentou.
Tranquilizou os espectadores
Por fim, a repórter da Globo garantiu que estava bem e que, apesar de tudo, gostava muito do trabalho. “Gosto de estar na rua, de mostrar a festa dos torcedores e continuarei fazendo isso. Espero de verdade que esses torcedores sem noção, que não sei nem se a gente pode chamar de torcedor, que eles tenham vergonha de fazer essas coisas e que não façam de novo”, concluiu a comunicadora.







