Rafinha Bastos, que ajudou a popularizar o espetáculo humorístico no início dos anos 2000, recorreu ao X/Twitter para dizer que o desprezo e o preconceito dos meios de comunicação brasileiros por esse tipo de apresentação (executada por apenas um comediante) é de uma imbecilidade sem tamanho. Mais do que isso, o ex-apresentador do “CQC” lembrou que tem muitos artistas talentosos lotando casas de shows e espaços gigantes há anos e que nunca chegaram perto de ter a glória que merecem.

“Enquanto isso, ator da Globo lança ‘peça bosta’ com 25 espectadores na plateia e enche o armário de troféu. Você pode gostar ou não, não é isso que está em jogo. O absurdo é esse ‘movimento ultrapopular’ ser propositalmente ignorado. Tem gente levando 10 mil pessoas para o teatro no final de semana que ninguém nem sabe o nome”, desabafou o gaúcho, que está morando em Nova York (EUA) e conduzindo a carreira internacional de vento em popa.

“Mas, se estão arrastando esse público todo, precisam da imprensa para quê? Não entendo como uma trajetória vitoriosa assim fica chorando por atenção de mídia vendida. Só se for mentira”, postou o primeiro usuário do microblog. “Para de choramingar, Rafa. Tá querendo ser global agora?”, repreendeu o segundo. Já o terceiro frisou: “Produções de humor falam verdades, e verdades não são bem-vindas nem desejadas”.